Ravnica - Shardless Chronicles

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    Aventura - A Masmorra de Filacterius

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    Mensagem  Mestre 20/07/14, 12:35 pm

    Introdução
    ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬


    Há muitos anos esquecida, a mansão de Filacterius era um luxuoso e grandioso palácio orzhov no décimo distrito. Durante a primeira invasão gruul tornou-se nada mais que um monte de entulhos tomada por vegetação e mendigos, dois de seus andares tombaram, mas o térreo permaneceu praticamente intacto e serviu como sede para o clã da árvore flamejante por uma dezena de anos, pelo menos até a reclamação da guilda orzhov quando batalhões boros expulsaram os "invasores" e devolveram aos portadores legais do local. Desde então o palácio tem se mantido lacrado, ou assim estava até algumas semanas atrás.
    Os rumores começaram após os relatos de um pequeno destacamento ledev que patrulhava a área, os elfos disseram ter combatido guerreiros com trajes e língua estranha, que tomaram metade de seus homens utilizando cães com duas cabeças, três ou quatro dependendo da fonte. Muitos tomaram os guerreiros como gruuls retomando a posse do local, afinal as tentativas eram quase que mensais. Nova Prahv confirmou atividade mágica ilegal recente na masmorra e então enviou uma comitiva com um oficial, quatro soldados e um biomante para investigar as supostas criaturas horrendas.

    Belian e Nau Kaa

    Nau Kaa e Kartak (Belian) se esgueiravam entre a vegetação, abriam os espaços entre os grandes arbustos até chegar na escavada entrada na lateral do palácio, lá dentro tudo parecia quieto, quieto demais. Enviados como batedores, os gruuls fariam o reconhecimento de quem eram os invasores de "seu" edifício para então retornarem com um contingente maior.
    Os passos eram cuidadosos pelos primeiros metros do corredor de pedra, podiam ouvir logo um correr de água, o chiado molhado abafava quaisquer ruídos maiores, veriam então uma ponte sobre o córrego, de mármore branco mostrava suas marcas de corrosão pelo tempo, mas mesmo antiga exaltava a opulência da arquitetura orzhov e do outro lado um distraído soldado guardava a passagem.

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    Farid e Gimmo

    Dores, muitas dores e pelo corpo todo, assim se sentiam Farid e Gimmo, a visão embaçada ia aos poucos se acostumando ao breu. Fora tudo muito rápido, espadas se degladiando e fumaça, era complicado lembrar dos detalhes, o grupo de investigação azorius fora atacado nos flancos e com violência, um soldado nem teve tempo de sacar sua arma, e quanto tempo fazia? Duas ou seis horas? A mente dos magos ainda girava confusa.
    A parca iluminação vinha pelas frestas da grossa porta de madeira, o interior da cela revelava dois archotes apagados pendurados na parede, mais ao fundo, um aglomerado de sacas do que um dia foram batatas, mas que hoje lembrava um monte disforme de fungos e mofo, e do outro lado um esqueleto incompleto de algum outro prisioneiro infeliz dali. Pela porta podia ser escutada uma conversa no corredor, não era possível distinguir as palavras mas eram duas vozes de homens de meia-idade.

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    Mensagem  Convidado 20/07/14, 04:19 pm

    - VAMOS RETOMAR NOSSAS TERRAS, NÃO IMPORTA QUEM SEJA O INVASOR!!
    - AQUELA É UMA TERRA DO CLÃ!!


    Gritos acalorados pediam ações imediatas. Uma área reclamada pelos Gruul há anos foi recentemente palco de uma nova contenda entre as guildas. Houve reuniões para chamar guerreiros para a investida quando algo novo aconteceu. Gente aparentemente de fora das guildas tomou o lugar onde existe uma construção antiga naquelas terras.

    Não se sabia quem eram, falavam uma língua desconhecida e traziam guerreiros e criaturas nunca vistas. As outras guildas tomaram os estranhos por Gruul, mas nenhum clã se manifestou.

    Antes de fazer a típica investida Gruul foi decidido fazer reconhecimento antes pra descobrir quem são esses estranhos e medir sua força.

    Dois batedores foram escolhidos, Nau Kaa e alguém chamado Kartan.

    Antes de receber a missão Nau Kaa pediu a benção de sua mãe para ir, embora ela não gostasse das lutas entre guildas apoiava o filho para ser um representante.

    Nau Kaa não conhecia Kartan, portanto iria conhecer sua força nesta missão. Por já conhecer a região serviria de guia indo na frente.

    Nau Kaa: Conheço uma trilha pela mata que corta até perto do corredor que leva à ponte por cima do córrego.

    Assim que tivessem se entendido iriam. Depois de uma boa caminhada e uma chegada abafada pelo ruído da água corrente avistam a entrada com uma única sentinela distraída pelo visto. Trajava vestes e armadura de estilo desconhecido para o Gruul.

    Nau Kaa: Então, vamos investir agora antes que ele grite?
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    Mensagem  Convidado 21/07/14, 12:17 am

    DIAS ATRÁS

    Era de tarde. Farid não tinha certeza de que horas eram, passou um bom tempo em meio a organização de todos aqueles registros recentes nos arquivos Azorius. Era bom poder ler alguns casos enquanto trabalhava, com privacidade suficiente para manter a linha, principalmente quando a justiça estava sendo feita. Criminosos sendo presos, pessoas de bem sendo ajudadas, aqueles eram passos importantes para uma sociedade perfeita

    Pensamento: Hmm? Uma comitiva para identificar atividade arcana ilegal? Mas essas ruínas...

    A mente de Farid vagava nos textos que havia lido outrora, aquele local foi - e é - alvo de grande disputa territorial entre guildas, o que era um grande problema para uma sociedade civilizada como o arcano deseja, mas o pior de tudo é que as maiores vítimas destes confrontos são os desabrigados, que tentam sobreviver em meio a tudo isso

    Pensamento: Eu posso ser útil... Preciso falar com alguns colegas, tenho de ir com esta comitiva.

    ...

    No dia seguinte Farid já estava subindo na carruagem, não foi difícil, ele era uma pessoa que tinha bons amigos, além de realmente ser útil para aquela missão, enfim, assim que deu seu primeiro passo subindo na carruagem notou outros dois elementos já sentados lado a lado, pareciam ser Simics, biomantes, um deles era humano e o outro claramente um elfo de pele meio esverdeada, revelando suas raízes mais antigas, uma linhagem parental daquele que - um dia - quase destruíra Ravnica

    Farid: Bom dia a todos.

    O Azorios se sentiu de frente ao elfo na carruagem. Sentiu-se um pouco incomodado com aqueles olhos esmeraldinos que pareciam examina-lo dos pés a cabeça. Não falou nada, talvez aquele fosse o modo dos cientistas verem a vida, apenas deixou que as coisas fluíssem, sem nada falar, observando-o tanto quanto

    Pensamento: Deve ser complicado para ele... Sua raça está quase extinta e os poucos que restam carregam uma fama ruim vinda de Vig...

    Pouco mais que um dia depois e lá estava ele, adentrando na localidade junto com a comitiva já a pé. Estava no meio do grupo, junto com outros magos e cientistas que não conhecia, inclusive o biomante que ficara em sua frente na carruagem. Foram precisos poucos passos para que Farid pudesse sentir a presença da magia naquele local, mas não pôde dizer com exatidão que tipo de magia era aquele e onde era sua fonte

    Pensamento: Onde estão todos? Desde aqui as ruínas devia - Seu olhar curioso e  pensamento foram interrompidos

    Uma emboscada pareceu ter sido feita, alguns seres desconhecidos e muito velozes - comparados a Farid - surgiram e começaram a abater os guardas. Farid mal teve tempo de esboçar qualquer reação e tomara um golpe forte atrás da cabeça, o fazendo tombar para frente, rumo ao chão, desacordado

    AGORA


    O Azorios começava a acordar lentamente, tinha dificuldade para abrir seus olhos. Estava jogado junto com alguém em um chão frio, um pouco úmido. aos poucos foi se erguendo, sentando e olhando as coisas ao seu redor. Havia muita sujeira, sacos de batata que pareciam criatórios de fungos e os restos mortais de um velho prisioneiro

    Farid: Descanse em paz...

    Sussurrou, virando seu tronco em seguida para o outro que havia sido preso e para sua surpresa era aquele elfo de antes. Ainda estava apagado. Farid não conseguiu ouvir sequer que outros conversavam do lado de fora da cela, sua cabeça doía demais para isso. Ele chacoalhava o ombro do elfo de forma devagar, porem forma intensa, para tentar fazê-lo acordar e assim que conseguisse iria gesticular pedindo silêncio e sussurrar para ele

    Farid: Calma, sou eu, estava na comitiva com você quando fomos atacados, está tudo bem?

    Sua cabeça doía
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    Mensagem  Belian, o Mil Faces 21/07/14, 01:07 am

    "Do fundo dum buraco, na parede de uma viela escura
    Com uma canção maniaca, a criatura doente costura
    Apesar da escuridão, nota-se um sorriso crú
    Para estudar novas criaturas, o metamorfo é agora um Grull"

    - Memórias de uma mente perturbada, o diário de Belian Mutare. pg. 48


    _____________________________________________//________________________________________

    Kartak desperta, o sol invadia suas pupilas como o metamorfo há muito não sentia. No acampamento um forte cheiro de suor e sangue tomava o ar, talvez essa fosse a rotina normal para os Grull. Comeu um pedaço crú de peixe, afinal, isso sustentaria seu disfarce de pescador.  

    Kartak era baixo mas aparentava ser corpulento, usava vestes comuns de couro batido e tons terra, cabelos castanhos mal cortados na altura dos ombros, exibia um coxal de couro cujo conteúdo tilintava levemente, tão baixo que só ouvidos mais atentos poderiam notar e nas mãos um par de luvas de couro tingido em vermelho.

    Partiu. Haveria uma reunião. Se é que Grulls são capazes disso. No ponto de encontro os agitados membros do clã bradavam furiosos, exigindo um território que outrora forra deles. Xamas e oráculos pareciam ser a voz da razão para estes guerreiros, decidiram enviar um grupo de conhecimento. Kartak se ofereceu, para provar seu valor. Junto com ele iria um membro verdadeiro da guilda selvagem... Nau Kaa.

    Nau parecia saber o caminho, na verdade um atalho que levaria até o local em questão. Os dois andavam cautelosamente pela mata e, sempre que possível, o metamorfo tentava apagar  discretamente os rastros que estavam sendo deixados, na ausência dessa possibilidade tentava desviar os rastros para caminhos diferentes dos tomados.

    Avistaram a entrada, Belian conseguia imaginar aquele palácio com todo o luxo que só os Orzhov poderiam oferecer. Parecia magnânimo e na verdade, mesmo em destroços era muito mais do que qualquer um dos filhos dos segredos um dia tiveram.

    Os primeiros passos no recinto foram ainda mais cautelosos que na mata, o ambiente estava mais silencioso do que deveria. O correr da água engolia o som dos cuidadosos passos que a dupla dava. À frente uma ponte dava passagem sobre o córrego, e ao seu fim um desatento soldado montava guarda.

    Os dois param e Nau sugere...

    Nau Kaa: Então, vamos investir agora antes que ele grite?

    Belian preferia se esgueirar e matar seu alvo vendo o terror em seus olhos, mas sabia  que aquilo não seria uma tática Grull. Kartak então sussurra:

    - Só conseguiremos que ele não grite se sua morte for rápida, a menos que combata a distância sugiro que deixei o primeiro golpe comigo. Siga-me e invista contra ele caso minha lâmina por ventura não seja letal.Pela distancia que nos encontramos, acredito que isso possa acontecer.

    Antes de mover-se Kartak olha atentamente o ambiente, procurava marcas profundas no piso, pegadas molhadas ou alguma luminosidade ou barulho que pudesse indicar a presença de outro inimigo no local.

    Com passos sorrateiros Belian se aproxima da presa, ainda estavam distantes é verdade mas poderia arriscar. Estava empolgado com o impeto dos Grulls. O soldado ao fim da ponte estava de lado,  o braço à mostra carregava a espada e o braço que estava escondido por seu tronco parecia carregar um escudo. A mão de Kartak desce lentamente ao coxal, os dedos hábeis parecem acariciar o leve aço em forma de facas afiadas como se escolhesse a lamina da sorte.

    Ele saca.A lamina é disparada. O aço corta o vento e segue em direção ao braço ,do soldado, que segura a espada. E na mente do metamorfo um pensamento ecoa

    "Ache uma brecha nessa armadura...VOE"
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    Mensagem  Convidado 21/07/14, 10:38 am

    Depois de perguntar como agiriam Kartak sussura:

    - Só conseguiremos que ele não grite se sua morte for rápida, a menos que combata a distância sugiro que deixei o primeiro golpe comigo. Siga-me e invista contra ele caso minha lâmina por ventura não seja letal.Pela distancia que nos encontramos, acredito que isso possa acontecer.

    Kartak sugere uma tática raramente usada pelos Gruul, discrição e ataque sorrateiro para começar, algo novo para Nau Kaa que preferiria ir de frente, mas reconheceu valor nessa manobra.

    Nau Kaa em voz baixa: Muito bem! Atacarei em seguida.

    Andando sorrateiramente eles se aproximam o mais que podem Kartak na frente para investir primeiro. Assim que alcançam um posição adequada o companheiro de guilda mostra sua tática.
    Nau o vê sacar um punhal afiado e bem cuidado, já viu guerreiros usarem flechas para combate a distância, mas nunca facas.

    Nau Kaa: Curioso...

    Viu qual seria a investida, Kartak mira e atira seu punhal visando alguma parte desprotegida do guerreiro, a armadura do forasteiro é menos coberta que a tradicional dos Boros.
    Mal Kartak faz seu ataque Nau se ergue de onde estava correndo velozmente na direção do guarda e saca sua espada visando um golpe na garganta do mesmo.
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    Mensagem  Convidado 21/07/14, 02:12 pm

    Antes
    Laboratório Dr. Lamarques
    Um tanto longe e afastado dos excêntricos  zonots dos Simics, um laboratório a moda antiga da guilda fica localizado próximo a rua do mercado. Não só um laboratório, mas também uma loja veterinária simples que trabalha com qualquer tipo de animais de estimação, lembrando que falamos de Simic, o termo “qualquer” não é meramente ilustrativo. Já estava muito tarde do horário comercial, o único som ouvido eram de algumas criaturas que não eram diurnas em suas gaiolas, as luzes todas apagadas e o silêncio pleno na rua.  A porta rangendo ao abrir, um sino que anuncia um visitante rompe a quietude do pequeno estabelecimento.

    Gimmo? Está acordado?

    Dr. Lamarques chama sem ter respostas, tocando em algo estranho na parede que faz o teto do estabelecimento ficar iluminado, provavelmente alguma criação do Conluio que produz bioluminosidade. Se dirigindo aos fundos do comércio, as luzes calmamente se apagam atrás do cientista, assim como ascendiam a sua frente, como um holofote o seguindo.

    Então aí está você, o que faz aí tão tarde?


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    Gimmo estava sentado numa espécie de cachoeira que havia no interior da loja, quieto e pensativo enquanto a água caia em seu corpo.
    -Olá senhor Lamarques.  O elfo se levantou.
    -A água me banhando me ajuda a pensar de forma mais eficiente.
    Hahaha Izzets torrando literalmente o cérebro para fazer isto e você com soluções simples. Muito bem. Seque-se e suba, precisamos conversar. Disse Dr. Lamarques, batendo a mão no ombro de Gimmo.
    A loja possui uma escada direta para o apartamento onde Lamarques e Gimmo residiam, é um grande sobrado que o mestre biomante vivia com sua finada esposa antes mesmo de Gimmo nascer. Na sala de estar, Lamarques estava numa confortável poltrona bebendo algo quente, até a chegada de Gimmo. Alguns pergaminhos estavam sob a mesa, e possuía o selo dos Oradores do Conluio Simic.

    -Sente-se meu jovem- disse Dr. Lamarques ao passar a mão em seu cabelo sempre desgrenhado, como se tivesse algo o preocupando.
    -Algum problema, Senhor Lamarques? Disse Gimmo, também compartilhando de uma caneca com bebida quente.
    -Gimmo, você lembra de um dos princípios fundamentais do Simic, o Risoforte?
    -Claro, risoforte se fixam primeiramente em ponto seguro para prosseguirem com suas metas, assim não ficarão flutuando sem rumo no oceano.

    Exato.
    Concluiu Lamarques. E gimmo, você acha que está com sua base sólida? Apesar de vivermos um tanto afastado do Zonot vivendo de forma autônoma aqui, criando e cuidando de animais, temos obrigações com o conluio, e hoje uma destas pendências chegaram a nós.
    Lamarques interrompeu para beber um pouco mais Caneca, ainda em tom preocupado.
    -Como somos especialistas em animais, os Azorius estão precisando de nosso auxílio em identificar espécies peculiares em uma região agreste da cidade. E infelizmente não poderei ir nesta comitiva. Disse Lamarques, mostrando sua prótese do braço direito e perna, ambos perdidos no incidente Kraj.
    -Não se preocupe, posso me encarregar disso. Disse Gimmo confiante.
    -Gimmo, as outras guildas não gostam de nós, quando elas chamam nossos serviços, é sempre algo terrível, este lugar que você irá foi corrompido pelo dinheiro orzhov e banhado de sangue pela vingança gruul.
    -Eu não me importo,
    disse Gimmo firmemente. – Você sabe que quero ir nas ruínas de Novijen.. Cumprindo este dever, você poderá me dar a localização desta área proibida?
    Dr. Lamarques não respondeu, se levantou e entregou os documentos para Gimmo.
    -Aqui suas orientações para a comitiva de amanhã cedo, leve duas espécimes do laboratório para lhe ajudar e este livro.


    Agora
    Gimmo estava no local da comitiva, muitos soldados e membros azorius estavam lá, tudo muito novo para o elfo, era a primeira vez que Gimmo estava a trabalho para outra guilda.
    Uma carruagem com alguns soldados e membros azorius o esperavam. Gimmo adentrou de forma muita estabanada, era muito alto para a porta. Sentando, estava de frente a um membro azorius, Farid. Gimmo não disse uma palavra, apenas observava cada detalhe naquele ambiente pequeno e incômodo, Farid o encarava, talvez fosse pela sua aparência esquisita. Com  a situação muito desconfortável, Gimmo  começou a folhear o livro que recebera de seu mentor. Estava escrito “Bioamancia, Momir Vig”. Aquilo o deixou perplexo, começou a folhea-la intensamente durante toda a viagem.

    Gimmo havia lido  todo o capítulo de Nuvens de Esporos quando os soldados disseram que o trajeto dera de ser apé. Aquilo incomodou Gimmo, como se ele sentisse o que estava por acontecer. O grupo foi cercado e golpeado rapidamente. Gimmo pouco  conseguiu ver a situação antes de ser nocauteado.

    .Acordara em um lugar escuro sendo chocalhado pelo azorius, o companheiro da carruagem estava era sua única companhia além de alguns ossos. Ele perguntou se estava bem.

    Estou bem... obrigado...
    Gimmo tenta levantar, mas seus braços longos tripidavam ao esforço e logo sediam, deixando o Simic apenas sentado. Colocando a mão na cabeça, o elfo sentia muita dor, mas notara que não levaram seu elmo, embora este fosse meramente ornamental.
    -Mas e meu livro? – Gimmo o havia perdido.
    Mas o cajado também estava lá, Gimmo então o utiliza como apoio para se levantar, ainda passando por dificuldades. Enquanto Farid tentava se comunicar com algo atrás da porta, GImmo observa as paredes e os ossos, procurando algum fragmento de pista que possa ser relevante para a situação.
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    Aventura - A Masmorra de Filacterius Empty Atualização I

    Mensagem  Mestre 21/07/14, 05:40 pm

    Belian e Nau Kaa

    O soldado parecia distraído, ou provavelmente entediado por sua ronda, afinal deveria esta ali por horas e o barulho de água corrente não ajudava muito. Nau Kaa o observava de longe, e então consultava seu companheiro, que concordava e dava sua opinião enquanto batia o olho pela sua volta, no chão a terra batida mostrava muitas pegadas, na direção de inda e vinda até a entrada da caverna, sua grande maioria era de grevas humanóides mas pegadas caninas de grande porte também poderiam ser vistas, junto com um grande rastro que pelo sulco deveria ser de alguém vestindo armadura pesada sendo arrastado na direção da ponte.

    Kartak (Belian) então avança e lança sua lâmina, ao mesmo tempo em que Nau Kaa saca sua espada com fúria e avança também, o primeiro é melhor sucedido, enquanto distraído a lâmina raspa a mão do soldado e ele solta sua espada no chão.

    Soldado Vermelho I: Γιος ενός πόρνη!!!

    Nau Kaa brande sua espada ao vento ao passo que o soldado se joga ao chão e rola para o lado, ficando agachado atrás de uma das colunas da ponte, então o mesmo pega uma pedra do chão e começa a bater contra seu escudo.

    PÉIM!!! PÉIM!!! PÉIM!!!

    Soldado Vermelho I: Είμαστε επίθεση!!!

    O grito e o barulho vão ecoando pela masmorra.

    Grimório - Soldado Vermelho:
    Rodada 1 - Belian e Nau Kaa vs Soldado Vermelho I:

    Farid e Gimmo

    Aos poucos a dupla de magos azuis ia recobrando sua consciência, Farid fora o primeiro e com um chacoalhão acordou o elfo Gimmo, o simic por sua vez aproveitava para vasculhar a sala, no monte de batatas encontrou musgos e fungos comuns de Ravnica por toda a extensão, contudo por ser um conhecedor da vida natural logo achou um curioso cogumelo, chamado popularmente de "fumaceiro laranja" por sua peculiar produção de fumaça laranja quando queimado, em proporções muito maiores que seu tamanho aparenta, junto ao esqueleto, que se partiu ainda mais quando movimentado, encontrou trapos puídos e em meio destes um antigo pingente enferrujado em formato de estrela. O burburinho através da porta continuava.

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    Atualização I - Status dos Personagens:
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    Mensagem  Convidado 21/07/14, 09:15 pm

    Gimmo notara um saco de batatas mofadas, pela primeira impressão parecia ser tão velho quanto o colega de cela onde os magos estavam. Fuçando com seus longos braços, sem apresentar nojo ou receio, encontrou um peculiar cogumelo. Sabendo que poderia ser útil, o guardou em um compartimento de seu traje. O próximo a ser fuçado foi a sobra do colega de cela, um esqueleto tão antigo que se esfarelava mesmo com a delicadeza do Simic. Um pequeno pigente oxidado era a única coisa intacta que interessou aos olhos de Gimmo.

    Ainda observando as paredes mofadas e a velha porta, Gimmo logo percebeu que os dois haviam literalmente uma única saída para aquela situação, do contrário pereceriam como o antigo prisioneiro daquela cela, além de que outra coisa incomodava muito o iniciado Simic: ele havia perdido um objeto pessoal muito importante, seu livro recém ganhando de seu tutor. Não sabia o conteúdo de suas páginas, mas imaginava, se o primeiro capítulo Gimmo já aprendeu uma poderosa magia, o que pode haver nas páginas finais? Alguém poderia estar se aproveitando deste ensinamento arcano, algo que poderia ser muito perigoso e algo que é de direito e responsabilidade de Gimmo. Assim timidamente se aproximou de Farid e tentou um diálogo.

    -Senhor Azorius, As sobras de nosso colega de cela aparentam ter sido de um homo sapiens, um humano, de idade adulta, que aparentemente deve ter morrido por falta de nutrientes, desidratação e saneamento básico. Provavelmente aquele saco de batatas foi o único alimento que ele teve no resto de sua vida. O mais assustador é que certamente ele deve estar aqui há mais tempo que nossas idades somadas.

    Gimmo se aproximou da porta e continuou.

    - Minha experiência em combate é nula. Se eu puder nos tirar daqui, poderá nos proteger até estarmos seguros?

    O cajado de Gimmo começou a brilhar com um tom verde-água, O elfo então coletou esta mana com sua outra mão e a apontou para as juntas da porta. A mana se transformou em uma bela visão de esporos luminescentes, que logo começaram a corroer o aço.

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    Mensagem  Convidado 22/07/14, 05:53 am

    Aos poucos as dores de cabeça estavam passando, Farid e Gimmo já estavam de pé procurando por qualquer coisa que lhes fossem úteis. Seu "companheiro de cela" havia parado de frente aos restos daquele homem e dado toda sua visão cientifica

    Farid: Ele não pôde ter descanso em vida, que esteja tendo agora...

    O Elfo era curioso, possuía uma aparência frágil, mas que demonstrava grande conhecimento. Ele sugere que pode tirar ambos daquele lugar, contanto que o mago mantenha os dois seguros. O magnânimo acena positivamente com sua cabeça e então o Simic aproxima suas mãos das trancas da porta, liberando algo parecido com um fungo verde luminescente que, lentamente, corrói todo aço daquela porta

    Farid: Vocês Simics possuem alguns truques legais... - Sorriu, para tentar aliviar a situação, aproximando-se da porta - Vamos, precisamos sair daqui rápido, me ajude a tirar essa porta daqui com cuidado, daqui consigo ouvir duas pessoas conversarem, não consigo compreende-los, mas certamente são os que nos colocaram aqui

    O Azorius então seguraria um lado da porta, aguardando o auxilio de Gimmo, para retira-la e coloca-la dentro da cela sem fazer muito barulho, em seguida tentaria olhar sorrateiramente o que havia do lado de fora daquela cela abandonada
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    Mensagem  Convidado 22/07/14, 09:43 am

    Gimmo fica lisonjeado por sua magia.

    -obrigado, mas não é totalmente uma ideia do Conluio, é apenas uma sintetização domesticada do fungos putrefus, encontrados no território golgari. Anexando artigos de nosso próprio acervos de dados genéticos, otimizando sua capacidade corrosiva e crescimento, porém de vida útil mais curta para melhor controle.

    -É uma mágica instantânea viva
    . Resumiu

    Com dificuldade, Gimmo tenta segurar a porta ao comando de Farid sem fazer barulho, tentando trazê-la para dentro da cela. A porta era grande e parecia ser composta de madeira maciça.
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    Mensagem  Convidado 22/07/14, 09:53 am

    O ataque começou, e logo dificultaria as coisas para os dois guerreiros.
    Embora o ataque de “kartak” tenha ferido o guerreiro distraído a distância o favoreceu contra o ataque de Nau Kaa permitindo-lhe esquivar-se, este começa a soar um alerta com seu escudo. O eco se espalha pela construção.

    Sabendo que viria mais Nau ainda pensava e atacar o guerreiro para reduzir o número de inimigos.

    Nau Kaa se aproxima mais do forasteiro agachado e desvere-lhe um golpe diagonal de espada no ombro direito de cima para baixo da esquerda pra direita.

    - KARTAK. Atente-se ao que vier!
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    Mensagem  Belian, o Mil Faces 22/07/14, 11:13 am

    A sinfonia começa a ser orquestrada, e o louco Belian era o maestro. Havia um sorriso ensandecido em seu rosto e parecia salivar ao ver o sangue inimigo sendo jorrado. E num enorme contraste a essa empolgação, uma analise seca fora feita

    - Muitos homens passaram por aqui, e os grandes cães parecem não ser só um mito. Aliás um grande guerreiro de armadura pesada foi arrastado pelo trajeto que estamos indo. Todo cuidado será pouco Nau.

    O inimigo começara a sinalizar a chegada de invasores, batendo uma pedra em seu escudo e vomitando palavras em uma linguagem que Kartak não compreendia. E  a mente doentia era atiçada.

    "Seriam uma outra raça?"

    O devaneio é cortado por seu atual parceiro

    - KARTAK. Atente-se ao que vier!

    Quando o metamorfo percebeu, Nau já estava em direção ao inimigo e deferia um habilidoso golpe com sua espada.

    A posição ficara desfavorável à Belian...A cobertura de uma coluna, o corpo de seu temporario parceiro. Não seria a hora ideal para atacar e por tudo a perder.

    Belian corre avançando o dobro da distancia percorrida anteriormente em direção ao soldado, dessa forma poderia conseguir um angulo melhor caso o inimigo resistisse. Durante o trajeto o olhar do metamorfo ia longe, distante... tentando buscar a evidencia dos reforços chegando ou verificando se as marcas que vira antes da ponte continuavam para algum corredor especifico.

    O metamorfo então aguarda o desfecho da investida amiga e o processamento das informações por sua mente doentia.
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    Mensagem  Mestre 23/07/14, 02:51 am

    Belian e Nau Kaa

    O soldado vermelho ficava atento aos movimentos da dupla gruul, e sempre com um olhar de fúria, seu escudo parecia render-lhe a segurança necessária para manter sua coragem, Nau Kaa avançava em sua direção, mas a posição privilegiada do soldado parecia ter passado despercebida pelo guerreiro, que então acerta em cheio a coluna de mármore da ponte, a espada fica enfincada na construção.

    Soldado Vermelho I: Αν πατήσαμε μαλάκα!

    Belian por sua vez não tentava um novo ataque, aproveitava seu tempo para percorrer a ponte inteira e assim poder observar um pouco mais do "lado" do soldado, veria apenas um pequeno átrio cercado por paredes rochosas, aparentemente havia um caminho para a direita e outro para a esquerda, os rastros da ponte se confundiam ali novamente com muitos outros de passos, contudo o sulco fundo cravado pela possível remoção de um cavaleiro seguiam para a direita do metamorfo.

    Soldado Vermelho I: πεθαίνω!

    O soldado então vendo-se acuado, aproveita para pegar sua espada caída próxima de si, e logo desfere um potente corte horizontal na altura do abdome de Belian que encontra-se mais próximo.

    Grimório - Soldado Vermelho:
    Rodada 2 - Belian e Nau Kaa vs Soldado Vermelho I:

    Farid e Gimmo

    A dupla de magos azuis ia dando-se bem, o diálogo entre os dois funcionava e pareciam nutrir um respeito mútuo. Logo Gimmo demonstrava suas habilidades simic, e com ajuda de uma mágica de esporos ia corroendo as dobradiças da antiga porta de madeira, em segundos ela então cedia, com cuidado Farid a apoiou para evitar o estrondo de sua queda e ambos colocaram de lado. Deram-se de frente com um pequeno corredor, com uma porta à frente, uma a direita e outra à esquerda, o burburinho de conversas tornava-se mais nítido agora, e vinha da porta à direita da dupla, e embora fosse audível parecia não ser possível de distinguir as palavras.

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    Mensagem  Convidado 23/07/14, 01:52 pm

    Gruul’s são conhecidos pelos seus ataques impetuosos e sem planejamento, o que leva a agressões estúpidas e sem cuidados e Nau Kaa muitas vezes caia nesse erro.

    Viu o soldado se esconder atrás de uma coluna e quando golpeou a lâmina atingiu a mesma se fincando nela. Isso o irritou muito.
    Antes que pudesse tirar a lâmina cravada na pedra Nau vê um ataque sendo feito ao seu companheiro por estar mais próximo.

    - KARTAK!! –

    Não podendo esperar tirar a espada da coluna para tentar ajudar o companheiro, Nau Kaa da um passo para se aproximar, apanha uma pedra maior que seu punho e atira no peito do soldado.

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    Mensagem  Belian, o Mil Faces 23/07/14, 03:03 pm

    Belian aparentava estar em um dia bom, seu corpo e seus sentidos pareciam corresponder as expectativas de sua mente. Já havia conseguido traçar uma rota para seguir após o abate do inimigo.

    Em sua visão periférica Kartak nota um movimento mais brusco e o alerta foi confirmado quando Nau gritou.

    - KARTAK!!

    A atenção de Belian rapidamente voltou-se ao soldado que havia recuperado sua espada e agora tentava ferir o metamorfo com um golpe horizontal na altura do abdômen.

    Belian rapidamente arqueia seu corpo em forma de C e retrai seu abdômen, o corpo agil e acrobático do metamorfo sentiu algo gelado e, não conseguia saber se fora o gelo do metal ou o ar frio deum golpe  muito próximo.

    Nau Kaa percebendo a ação hostil do futuro defunto prontamente avança para o lado de Belian e com uma pedra maior que sua cabeça realiza o lançamento da mesma contra o soldado.

    Provavelmente aquilo já seria suficiente, mas o metamorfo havia entrado tão profundamente em  seu personagem que poderia jurar que sentia em seu amago a sede de sangue Grull. Fora afrontado por aquele ser, e desejava uma morte brutal a seu inimigo.

    Os ágeis dedos já não escolhem o metal de forma delicada, qualquer lamina basta, qualquer coisa que ceife a ultima centelha de vida daquele soldado serviria. Com o projetil em mãos e um sorriso diabólico no rosto, o movimento preciso é realizado, a lâmina mais uma vez rasga o ar e vai em direção ao tronco do soldado. Na mente de Kartak, o metamorfo dança ao embalo de uma valsa macabra.
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    Mensagem  Convidado 23/07/14, 05:44 pm

    A passagem estava ali. Farid e  Gimmo conseguiram retirar a porta de forma cuidadosa e coloca-la dentro da prisão em que estavam. O Azorius olhou para seu companheiro e acenou positivamente com a cabeça, sem seguida caminhou devagar até a saída, ficando pouco a frente da entrada e ouvindo algo que parecia um diálogo, porem em uma língua desconhecida por ele

    Farid: Consegue ouvi-los? Parecem estar naquela direção - Apontou para a entrada a direita no corredor - Muito provavelmente são nossos raptores... Vamos com cuidado e em silêncio... - Sussurrava

    Então se agachou, avançando pelo corredor, encostado na parede a sua esquerda, até o ponto em que os caminhos se cruzavam. Esticou-se para poder enxergar algo e notou as 3 portas que haviam. Uma para cada lado. Direcionou seu olhar então a Gimmo, pensando nas possibilidades. Virou-se novamente para os corredores e novamente sussurrou

    Farid: Melhor evitarmos ir naquela sala, parece que apenas lá existe alguém... Vamos ver o que há nesta porta da esquerda, é a mais próxima a nós, depois seguimos em frente e evitamos qualquer problema com seja lá quem que esteja naquela sala, tudo bem?

    Encarava ao Simic, aguardando pela confirmação
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    Mensagem  Convidado 24/07/14, 02:42 pm

    A porta era pesada para o jovem biomante, mas com ajuda de Farid foi possível movê-la.  O azorius tomou a frente e seguiu cautelosamente o corredor, até se depararem com uma encruzilhada. Gimmo apenas observava tudo ao seu redor, haviam 3 caminhos e barulhos vindo do caminho da direita. Farid também notou e pediu ao simic cautela. Gimmo respondeu apenas com com aceno de cabeça.

    Farid se agaixou para examinar melhor a suspeita.  depois de examinado, sugeriu que ambos passagem reto no corredor e evitar o lado direito, aquele que parecia haver algum movimento. Isto incomodou muito Gimmo, embora não houvesse muitas opções para ele naquela situação de prisioneiro em fuga, eles haviam pego um bem pessoal muito importante, aquele livro que gimmo perdera podia lhe conter informações preciosas sobre quem é, seu passado e até mesmo como melhorar como um biomante.  E se quem pegou o livro tive acesso a estas informações? Que perigos aquele livro pode conter em suas palavras se um mago de intenções maquiavélicas tomar posse? O livro poderia haver informações inofensivas, mas a paranóia sobre ele é de grande aflito. Assim ir para direita fazia toda razão para Gimmo.

    -Sua estratégia é muito prudente, caro azorius. Mas não posso concordar com você desta vez. Não sabemos com que estão armados, cruzar este corredor nos deixará totalmente expostos por um momento. Se possuírem armas de distância? Fomos nocauteados com muita facilidade pelos opressores, já poderíamos estar mortos há muito tempo, nos trazendo para cá tem alguma serventia, não acha? Pegaram um objeto pessoal muito importante para mim, um livro de biomancia. Não posso permitir que usem possíveis armas biológicas por minha culpa, não sei lhe dizer o teor deste perigo, mas é algo que não posso arriscar. Também há a questão de que fomos presos separados de seus outros companheiros azorius, não lhe interessa saber o que houve com eles?


    Enquanto fazia seu discurso, seu cajado brilhara da mesma forma que há pouco tempo, uma luz irradia mana verde, no qual Gimmo utiliza para invocar um gavial.

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    -Podemos usar o gavial como isca para traze-los para a cela. É uma criatura ameaçada de extinção que trouxe do laboratório, mas lhe garanto que este jovem predador pode se sair muito bem sozinho.
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    Mensagem  Convidado 24/07/14, 09:17 pm

    Farid ouviu tudo que foi dito pelo Simic. Ele podia não ter muita relação social, mas sem dúvidas era alguém bom em argumentação. O azorius coçou sua cabeça rapidamente, franzindo a testa e balançando a cabeça como quem aceita uma ideia. Antes de se pronunciar, uma luz é emanada do cajado do Simic e logo um réptil - um Gavial - surge em sua frente. Era um belo espécime

    Farid: Acho que não temos escolha... Acho esta uma péssima ideia, mas com tantos riscos assim...

    O gavial se movia espontaneamente, Farid apenas o observava curioso: Nunca havia visto um daqueles

    Farid: Então... Irei na frente, tentarei olhar pela fresta ou fechadura... Ele - Apontou para  o gavial - vai na frente...

    Assim, rumou em direção a porta, lentamente, preocupado com aquela decisão
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    Mensagem  Convidado 24/07/14, 09:47 pm

    Farid aparentava não ter gostado da ideia, mas não tinha com argumentar contra. parecia ter realmente gostado de ver aquele animal exótico tão perto de si.

    O azorius ainda quis tomar alguma dianteira, isto não incomodou Gimmo. O simic apenas fez um sinal com a mão para o azorius antes q prosseguisse.

    Paciência, senhor azorius. Veja como este gavial é bem disciplinado. Ele é o espécime RAV.CG52-001. Os mais velho da linhagem e faz jus como bom primogênito, eu mesmo o adestrei.


    Gimmo acariciou o dorso do grande réptil e isto já foi o suficiente para q ele seguisse rumo sem uma palavra de seu mestre. O gavial virou direita, em direção da fonte onde os magos suspeitavam haver alguém. Andando de forma serelepe, a invocação de Gimmo faz um retorno sozinho, voltando para a cela onde estavam. Assim o Simic mostra como sua criatura é a escolha perfeita para ser a isca, sem comprometer nenhum dos integrantes.

    E não foi um azorius que pediu paciência.

    Isso até abriu um pouco o humor de Gimmo
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    Mensagem  Mestre 28/07/14, 05:02 pm

    Belian e Nau Kaa

    O soldado era treinado e experiente, dava pra notar pela desenvoltura e precisão de seu golpe. A lâmina fria traçou o ar enquanto o guerreiro assumia novamente a posição ereta, Belian até ensaiou uma esquiva mas a ponta da espada rasgou-lhe as vestes e fustigou-lhe o abdome, um fio de sangue podia ser notado escorrendo pelo ferimento.

    Soldado Vermelho I: Φιλικό κάθαρμα πεθαίνουν!

    Mal teve tempo para terminar sua frase, o urro vem do gruul original: Nau Kaa, bradando pela vida de seu companheiro ensaia um belo arremesso, o pedregulho é jogado com facilidade, o Soldado tenta em vão esquivar-se, a pedra era grande demais e a distância curta, chocando-se contra a parte superior de seu peito e ombro. O Soldado cospe sangue e grunhe, exausto e dolorido só nota o ataque do metamorfo quando a lâmina atravessa sua carne, e então tomba para frente, caindo com um baque no chão.

    Grevas então são escutadas se aproximando, vindas do lado direito, do lado aonde o rastro mostrava-se, percebiam-se que era mais de um homem, a dupla gruul tinha poucos segundos até a aproximação.

    Grimório - Soldado Vermelho:
    Rodada 3 - Belian e Nau Kaa vs Soldado Vermelho I:

    Farid e Gimmo

    Porta removida, primeiro problema foi fácil até, a dupla de magos azuis fazia jus a sua cor, debatia e racionalizava cada problema antes de agir. Farid queria evitar um confronto, passar de fininho pela porta à direita, mas o biomante Gimmo, obsessivo para reaver seu livro perdido, insistia na investigação e no confronto direto, e até reprime suavemente o azorius pela pouca estima com a saúde dos paladinos desaparecidos. Em seguida, o simic invoca uma criatura ameaçada de extinção para servir como isca (LOL), mesmo receoso da idéia Farid concorda e deixa o gavial ensaiar alguns pesados passos até a porta, em seu caminho para o segundo passo a porta se abriu, dali um soldado pareceu surpreso.

    Soldado Vermelho II: Οι φυλακισμένοι δραπέτευσαν! Και έχετε μαζί σας ένα κατοικίδιο ζώο! Υπάρχουν δύο ελάφια!

    Outro soldado então surgiu à porta.

    Soldado Vermelho III: Ας τα βάλουμε πίσω πάλι μέσα! Ώθηση ένα ραβδί στον πρωκτό τους!

    O soldado do corredor então sacou a espada e a desceu num movimento rápido e forte vertical contra o Gavial à sua frente.

    Grimório - Soldado Vermelho:
    Rodada 1 - Farid e Gimmo vs Soldado Vermelho II e III:

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    Mensagem  Convidado 28/07/14, 08:18 pm

    A pedra atirada com o desejo de afundar o tórax do vigia da ponte acertou em cheio o peito dele causando-lhe dor visível. Como um acréscimo para encerrar aquilo Kartak rapidamente atira outro punhal perfurando o corpo do soldado, ele tomba pesadamente no chão.
    Nau Kaa bufa vendo isso e sua espada cravada na coluna. O trabalho dado pelo guerreiro foi mais culpa sua e lhe custou à entrada furtiva.

    Ele olha seu companheiro – Consegue ficar de pé Kartak? - Enquanto se abaixa para pegar as armas do soldado morto, seu escudo e espada para substituir a que foi estragada.

    Já ia dizer mais algo quando ouviu barulhos vindos do interior do lugar – Chegaram os reforços deles!
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    Mensagem  Convidado 29/07/14, 09:29 pm

    O jovem gavial voltava serelepe quando os homens da porta apareceram. Eram fortemente armados.

    -Grrraaaahhhhrrr!!!........

    A jovem criatura de Gimmo mal teve tempo de fugir para seu dono, um dos guardas o matou na frente do Simic. A cena foi chocante para Gimmo, nunca vira um homem brandir uma arma para matar outro ser vivo. Os dois guardas estavam de frente dos magos, com Gimmo entre Farid e o executor do gavial. O simic ficou imóvel

    Seja por instinto, ou por vontade própria, Gimmo liberou mana verde de seu cajado e avançou ferozmente contra o guarda executor. A mana verde se tornou os mesmos esporos vistos anteriormente, para destruir as dobradiças da porta, mas agora os esporos tinham a cruel intenção de destruir o tronco daquele guarda.

    Ainda não era o bastante. Gimmo usou seu próprio corpo para gerar mais mana, e com suas habilidades arcanas foi capaz de desferir mais uma rajada de esporos. Estas também visavam a mesma vítima, mas na região  a baixo da cintura. As duas rajadas pareciam como uma mandíbula em paralelo uma a outra, e certamente o capricho do elfo era similar: estraçalha-lo.

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    Mensagem  Convidado 30/07/14, 06:15 am

    A surpresa não foi das melhores. O plano parecia dar certo e ser simples o suficiente para funcionar, ainda que Gimmo tivesse dito e preferido ir a frente junto com seu gavial. O Azorius preferia quando seus métodos eram usados, mas não era um homem que se irritava fácil, enfim... Pouco depois ele agradeceu a si mesmo por ter ouvido o Simic

    Pensamento: Maldito!


    Erguia-se rapidamente, enquanto via o aparente soldado pronunciar palavras estranhas, que pela forma dita soava como insulto, assassinava o gavial invocado antes pelo Simic. Conteve um grito de ódio, vendo o corpo do filhote de gavial perder sua vida. Pode ver, pela postura adotada, a raiva em seu aliado, que emanou em verde e disparou uma rajada do mesmo fungo liberado antes na porta

    Farid: Ei, não faça isso!

    Ao ver que uma segunda rajada estava sendo disparada, Farid tentou disparar ainda mais rápido uma rajada de vento diretamente no peito do soldado, para joga-lo para trás - buscando a inconsciência dele - e acima de tudo livra-lo da segunda rajada de esporos. Após o movimento, ele pegaria bruscamente no braço do Simic, tentando segura-lo enquanto falava

    Farid: Sei que está com raiva, companheiro, mas se mata-lo só irá se tornar tão ruim quanto ele...

    Diferente da segurada no braço, brusca e chamando atenção, suas palavras tentaram sair como algo confortante
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    Mensagem  Belian, o Mil Faces 30/07/14, 01:43 pm

    A lamina cortou o metamorfo, se houvesse sido em cheio talvez o intestino de Belian estivesse caindo pelo rasgo feito mas foi apenas parcial. Um corte superficial mas que havia chegado ao conjuntivo e por isso um fino fio de sangue escorria. Seu parceiro havia ficado preocupado

    – Consegue ficar de pé Kartak?

    - Foi apenas uma fisgada - Kartak tentava não demonstrar a dor do corte, mas não conseguia esconder a decepção de ter sido atingido.

    Mas não havia tempo para isso, passos se aproximavam e o reforço estava prestes a chegar.

    Como não havia local para estabelecer cobertura, Kartak decide que é melhor se proteger e então num subito habito de sobrevivência dimir saqueia o cadáver e veste sua armadura além de conseguir resgatar uma das adagas arremessadas (armeiro).

    Ao colocar o elmo, seu rosto começa a imitar as feições do soldado morto (metamorfose)

    O metamorfo então avança um passo e aguarda seu destino.
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    Mensagem  Convidado 30/07/14, 02:52 pm

    - Foi apenas uma fisgada – Kartak respondeu, mas demonstrou uma rápida careta. Orgulho ferido Nau pensou.

    Nau Kaa: Muito bem, os reforços deles estão chegando, dependendo de quantos são podemos tombar antes que os outros Gruul cheguem. Escolha uma posição Kartak.

    Nau vê o parceiro rapidamente vestir os trajes do morto. Queria proteção ou se passar por ele? Não ficou pensando muito nisso agora, com inimigos chegando ele presta atenção à frente sem olhar o rosto recém escondido pelo elmo.
    Por sua vez o Gruul, com um sorriso, com a espada na mão esquerda e o escudo na direita se aproxima um passo do lado da entrada de prontidão para quem passasse daquele ponto.

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