Ravnica - Shardless Chronicles

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    Aventura - A Masmorra de Filacterius

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    Aventura - A Masmorra de Filacterius - Página 3 Empty Atualização VIII

    Mensagem  Mestre 02/09/14, 03:02 pm

    Nau Kaa

    A situação complicava cada vez mais para Nau Kaa, já que de início os soldados logo pensaram que teriam uma vitória fácil pela vantagem numérica, contudo o gruul provou-se ágil e hábil no que se refere a combates numerosos, e com membros feridos logo o trio levou a sério o combate, adotando uma estratégia militar, o que não esperavam era o salto. Nau Kaa acima de tudo era um acrobata nato, e com um salto livrou-se do cerco, não sem ser alvejado pelas três lâminas no processo, muito sangue escorria pelo corpo do guerreiro.

    Soldado Vermelho VI: Πιάστε τον! Πάρτε αυτό το ελάφι!

    Eles bradavam confusos, ainda surpresos pelo movimento ousado. Mas era tarde demais, o gruul já mergulhara na água e desaparecia dos olhos de seus oponentes.

    Braçadas e braçadas depois Nau Kaa começaria a sentir os efeitos da adrenalina lhe abandonarem o corpo, recostaria então numa pequena formação rochosa próxima a um das paredes que circundava o córrego, seu corpo estava dilacerado e ainda sangrava, a dor vinha chegando só não pior pela calmaria da água gelada, seus músculos também estavam exauridos pelo combate e pela difícil natação com um escudo de bronze atado as costas, era como carregar duas vezes seu peso. De onde estava tinha uma visão ampla de seu redor, à esquerda o braço do córrego de onde viera, à sua frente formava-se um pequeno lago que no extremo oposto apresentava uma pequena "ilha", nela o gruul poderia notar um pequeno deck de madeira aonde uma canoa de médio porte e seis remos estava "estacionada", e andando pela ilha podia ver ao longe os soldados se dividindo para procurá-lo. A direita abria-se um caminho largo entre as paredes de pedra. Qual opção agora Nau Kaa escolheria como rumo? Ou melhor, até onde ele conseguirá chegar?

    Grimório - Soldado Vermelho:
    Rodada 4 - Nau Kaa vs Soldado Vermelho IV, V e VI:

    Belian

    A dupla incomum continuava prosseguindo pelo largo hall da masmorra, mas é interrompida pelo bater de botas no ladrilho, logo Elara assume uma posição furtiva, assim como Belian, não demoram mais que quinze segundos para o soldado surgir, distraído com a espada na bainha, aparentemente entediado por sua função de ronda. Ele só nota a lâmina do dimir quando esta lhe atravessa o abdome, que começa a verter sangue.

    Soldado Vermelho VII: Argh...

    O gemido fora oco e úmido, os olhos arregalados olhando para a dupla colada contra a lateral do salão, o soldado então caía de joelhos com a mão tentando em vão comprimir o sangramento, ele então tosse mais sangue, neste momento Elara dá passos rápidos até o homem e corta-lhe a garganta sem rodeios.

    Elara: Não temos tempo para espetáculos... E é bom manter estas lâminas sempre à minha vista Marteu

    Ela então dá uma olhada rápida para o corredor, vigiando se novos ofensores estariam por vir. Caso olhasse ali também, Belian veria um corredor pequeno que virava para sua esquerda. E então pegava o soldado pelas axilas, começando a arrastá-lo para a cela aonde haviam outros dois corpos.

    Elara: Venha, me ajude com isso! Antes que cheguem outros!

    Ela olhava ríspida para o metamorfo, passando um sentimento de urgência.

    Farid e Gimmo

    A dupla de magos então começava a explorar dentro da sala, e a cada momento ficava mais evidente a disparidade da personalidade de ambos, ao passo que Farid era mais aberto aos sentimentos e preocupações, Gimmo contentava-se em ter tantas emoções quanto um bloco de granito congelado. O simic entrara primeiro na sala, acompanhado de seu animal, sendo seguido rapidamente pelo azorius que correu ao auxílio de seu colega de guilda, não sentira pulso, ou ao menos nenhum que sua imperícia pudesse detectar, contudo o homem parecia ainda vivo, não exibia a superfície gelada dos defuntos, mas com certeza ao caminho certo da morte. No corpo do soldado azorius poderiam ser vistos vários hematomas e marcas no pescoço, provável indício de seguidos estrangulamentos, e nas mãos farpas nas unhas deixavam clara a evidência de tortura.

    Ao passo que seu companheiro avaliava o prisioneiro, Gimmo mantinha-se de início estático e em reflexões, saindo de seus pensamentos apenas para analisar a armadura abandonada do cativo, todavia logo sua curiosidade simic aflorava e o mago começou a inspecionar os barris que serviam de mobília. Todos tinham um aspecto antigo, a madeira parecia tão apodrecida como a da porta, na lateral de dois encontrou inscrições de uma vinícola e uma datação, foram produzidos há cerca de trezentos anos, e pareciam ser todos de vinho.

    BLAM!!! Clic!

    Com um estrondo então a porta é fechada, e o clique revelaria a chave sendo passada pelo lado de fora.

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    Atualização VIII - Status dos Personagens:
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    Aventura - A Masmorra de Filacterius - Página 3 Empty Re: Aventura - A Masmorra de Filacterius VIII

    Mensagem  Convidado 03/09/14, 05:38 pm

    Um corpo nadava no rio deixando um pequeno mas visível rastro de sangue na água.

    Enviado como batedor numa missão de reconhecimento do novo inimigo, Nau Kaa falhou ao tentar furtividade, lutou contra um inimigo mais numeroso e finalmente recuou fugindo pelo rio. Já se sentia derrotado por isso, só a raiva e comprometimento pelo clã o impulsionavam a continuar de alguma forma. Ferido e sentindo algum cansaço parou para recuperar o fôlego numa rocha recostada a parede daquele córrego. Notou seus ferimentos, alguns cortes pelo corpo, uns até feios porém passíveis de aguentar, dor é natural na vida. O melhor que podia fazer no momento era rasgar algumas partes da calça para enfaixar o abdômen e o peitoral estancando as feridas, já não usava muita roupa e isso agora o deixaria seminu.

    Enquanto cuidava daquilo lembrou-se de Kartak e sentiu raiva, estavam em menor número mas sabia que poderiam vencer os três soldados e ele fugiu?! Nunca Nau concebeu um Gruul fugindo daquele jeito abandonando um companheiro e isso o deixava desnorteado.

    Olhou para o caminho de onde veio e ao redor. Notou que os seus agressores já pareciam se movimentar para tentar alcança-lo, via mais adiante uma pequena construção de madeira para ancorar barcos e já tinha um lá preparado para uso em grupo. Iria confrontar de novo aqueles soldados pelo visto, mas teria que ser nos termos do Gruul e não nos dos soldados para aquelas feridas serem motivo de orgulho.

    A sua direita o córrego abria um caminho pra ir nadando entre paredes, pareceu a melhor opção pra ir, mas antes deveria fazer algo quanto a seus pretensos perseguidores.
    Voltou a nadar, alguém com sua constituição podia aguentar o escudo pesado para o que viria. Assim que se aproximasse do deck prenderia o fôlego e submergiria para passar por baixo do barco o mais furtivo que pudesse, assim que estivesse por baixo dele usaria sua espada para fazer um furo nele um pouco a frente do meio. Não seria nada notável no começo, no entanto, assim que subisse peso a água começaria a entrar rápido.
    Depois se afastaria o mais rápido que pudesse enquanto tinha fôlego.
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    Aventura - A Masmorra de Filacterius - Página 3 Empty Re: Aventura - A Masmorra de Filacterius

    Mensagem  Convidado 09/09/14, 04:55 pm

    As observações de Gimmo chegaram á alguma descoberta.  Os barris haviam bebidas fermentadas. Algo aparentemente banal, mas para Gimmo a pista eram farelos para algo maior. O homem estava quase morto, sua coloração estava pálida e suas feridas repletas pelo corpo.

    -Senhor Azorius, não sou veterinário, muito menos médico. Mas sou biólogo, e tenho conhecimento que os azorius ainda praticam magias antigas da guilda, quando ainda eram os clérigos que curavam os seus feridos invés da medicina moderna. Vejo seu interesse sobre este homem. Pouco posso tentar ajudar, mas o farei.


    *Gimmo pegou um pano que estava no barril, provavelmente parte da roupa daquele homem. O elfo cuidadosamente começou a limpar as feridas do homem com o pano. Neste mesmo momento, o elfo ouvira a porta da sala se trancar, mas não estava se importando com isto, o foco do simic agora era o prisioneiro.

    -Pouco posso tentar ajudar...-repetiu - Sei que não é o melhor momento ou forma de esterilizar  os machucados. - E calou-se. Gimmo porém não perdeu tempo, prosseguiu com sua ideia esquisita.

    -Lembro de quando sua magia me salvou daquele guarda, sentia minha pele sendo tomada pela magia até chegar ao interior de minha mente e corpo. Pode ser um experimento, mas o que aconteceria se sua magia for utilizada de dentro pra fora? Despejando sua magia de cura faringe a baixo deste homem?
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    Mensagem  Convidado 09/09/14, 07:03 pm

    O Azorius estava aflito tentando entender o estado de seu colega, mas sua falta de conhecimento no que dizia respeito a biologia humana era insuficiente para orienta-lo. Seu foco sempre foi ligado aos segredos arcanos. Naquilo sim ele tinha conhecimento. Notando que não saberia dizer o estado do seu colega de guilda, ele se afastou, coçando sua cabeça enquanto olhava para o Simic, que dialogava

    Farid: Sim... Eu sei bem ao que se refere, Simic... Mas artes como estas não são acessíveis a qualquer um, elas são um tanto quanto restritas... Ou você é antigo suficiente para saber... Ou tem acesso a livros e pergaminhos.

    O arcano pensava, enquanto o Simic utilizava algumas técnicas comuns, molhando um farrapo naquilo que parecia ser um antigo vinho - ouro, em alguns lugares de Ravnica -, Farid pensava no que era o correto a ser feito. Ouviu o trinco da porta se fechar, era um sinal ruim e toda ajuda seria necessária para um possível ataque como o de antes. Tocou o ombro do seu companheiro Simic, afastando-o um pouco, e se aproximou da cabeça do prisioneiro. O Azorius aproximou sua própria mão da boca e sussurrou algumas palavras

    Farid: Nulla può fermare la potenza della vita, nemmeno la morte...

    Assim que as palavras eram ditas, a mão de Farid começou a brilhar em branco, como se pura energia emanasse dela e logo Farid a abriu, colocando-a proximo a boca do prisioneiro ferido e assoprou lentamente, para que fosse absorvida pelo prisioneiro (Bálsamo Restaurador)

    Aventura - A Masmorra de Filacterius - Página 3 Sm35tg

    Por fim, aguardaria - e torceria - pelo efeito de sua magia
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    Aventura - A Masmorra de Filacterius - Página 3 Empty Re: Aventura - A Masmorra de Filacterius

    Mensagem  Belian, o Mil Faces 09/09/14, 08:26 pm

    A emboscada fora certeira, o soldado estava morto e apesar da desconfiança de Elara o metamorfo começa a admirar seus metodos de sobrevivencia.

    - As laminas estão a seu dispor, atualmente...

    Belian olha pelo corredor a frente vendo o caminho que seguiria posteriormente e em seguida ajuda Elara a carregar o corpo e empilhar junto aos demais soldados mortos.

    - Já pensou em usar a vestimenta dos soldados pra se disfarçar? Eu costumo estudar a cultura dos povos para que minhas metamorfoses se aproximem sempre mais dos seres originais, creio que poderia tentar balbuciar algumas palavras - sussurrava Belian.

    ...

    Mutare olha novamente para outra cela e não contem sua curiosidade

    - Aquele do outro lado era amigo seu? Se desejar posso andar sob a forma do mesmo para que torne minha presença mais agradável.

    Caso ela aceitasse Belian usaria sua metamorfose para parcer-se com aquele membro que havia morrido, caso não continuaria a andar como uma cópia exata de Elara.

    ....

    - Vamos?

    Belian começa a rumar furtivamente pelo novo corredor a que tinham acesso, ao chegar proximo a esquina que dobrava a esquerda o metamorfo se agaixaria e olharia cuidadosamente se o proximo corredor estaria livre para prosseguirem caminho esperando não ser notado caso alguem estivesse por lá.
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    Aventura - A Masmorra de Filacterius - Página 3 Empty Atualização IX

    Mensagem  Mestre 16/09/14, 03:15 pm

    Nau Kaa

    O jovem gruul aproveitava com sabedoria o momento de descanso na pequena formação rochosa, ferido e sangrando aproveitava para rasgar faixas de suas roupas e improvisar curativos, a imperícia e a água impediam que as ataduras funcionassem bem, mas pelo menos era melhor do que nada, a água era cristalina e fresca e por si só já ajudava o corpo a recuperar-se e aliviava parte das dores. De longe avistava seus outrora perseguidores, eles espalhavam-se e moviam-se cautelosos, todos de armas e escudos em punho, mas aparentemente perdidos e sem muita orientação de como localizar Nau Kaa, eram soldados sem dúvida mas péssimos perseguidores.

    Ele então avistara o deck de madeira, a ideia era simples e sábia, afinal o guerreiro poderia não sobreviver a mais um combate como o último, o gruul então partiu a nadar, mais uma vez o peso do escudo sim o incomodava, sem contar na limitação que fazia aos seus movimentos a cada braçada, vez ou outra acertava o cotovelo na borda do artefato, mesmo assim continuava, afinal não tinha pressa em sua empreitada e sim precisão. Submergiu então discreto, com a espada ensaiou um furo, que de início não conseguiu atravessar o casco, era uma canoa reforçada afinal carregara três soldados armados, mas logo numa segunda tentativa foi bem sucedido, pelo furo passariam três dedos, encarregou-se de certificar. A água fluía aos poucos mas constante pelo furo, o bote afundaria aos poucos, silencioso em sua jornada ao fundo do córrego.

    Nau Kaa então retomaria suas braçadas, ainda dificultosas, em direção ao caminho aberto entre as paredes de pedra, notaria que uma das ataduras encharcada já estava folgada, realmente não era um especialista em curativos, na rápida olhadela que deu ao corte notou que ainda sangrava mas já estava algo cicatrizado, tinha um pele resistente afinal. Após analisar seus ferimentos contudo o gruul notaria um pequena sombra em meio às águas cristalinas, algo disforme e colorido, até metálico quando fachos de luz solar tocavam a mancha, que se movia veloz em sua direção, ao ataque notaria seus agressores: nada menos que um voraz e faminto cardume de piranhas visando seu abdome.

    Aventura - A Masmorra de Filacterius - Página 3 Encont10
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    Belian

    A curiosa dupla então arrastava com alguma dificuldade o corpo do soldado morto para a pilha já formada de moribundos, não era exatamente uma cena bonita de se ver, mas tanto o metamorfo quando a mulher eram vividos e cenas feias não os abatia, Belian então sugeria que Elara vestisse a roupa de um dos soldados, a moça revistava as vestes do defunto em busca de algo que lhes fosse útil, respondia concentrada em sua ação.

    Elara: Armaduras me deixam lenta e desajeitada, o elmo me impede de olhar para os lados...

    Ela então bufa ao não encontrar nada que fosse útil pilhar, mas retira a lâmina do dimir do corpo e joga para ele.

    Elara: Tome, não vai achar um ferreiro tão fácil por aqui, e vamos precisar delas!

    Ela então ajeitava suas vestes, sem muita cerimônia ou feminilidade, o cabelo não parecia ver água há meses. Neste momento Belian tocava num assunto delicado, a mulher olhava então para o corpo na sala em frente, pareceu ficar segundos em silêncio, o metamorfo poderia notar uma tristeza em seu olhar, ela então abaixava a cabeça de modo que o cabelo cobria-lhe os olhos e dava passos a frente para fora da sala, falando fria e seca.

    Elara: Faça isso que te asfixio com o próprio pau...

    ...

    A dupla então voltava novamente ao corredor, ficaram em silêncio até este momento, Elara parecia menos apta a uma conversa do que antes, se é que isso era possível. A primeira parte do corredor estava livre, prosseguiam com passos leves e cuidadosos, Belian adiantou-se e com cuidado, à sua frente um antigo poço decorava o corredor, pelo aspecto não era usado a anos e pela sujeira e lodo era seguro não o fazer mesmo. Ele então espiou para a esquerda, um longo corredor prosseguia e no final fazia uma guinada para a direita, aparentemente livre o dimir confirmava com a cabeça para sua aliada avançar, Elara por sua vez com passos rápidos corria até o poço, agachando-se atrás dele e novamente vigiando. Sussurrava.

    Elara: Devem estar contando com a rota do soldado que abatemos, vamos prosseguir!

    A dupla então avançaria cautelosa até uma criatura negra e monstruosa surgir no oposto do corredor.

    Aventura - A Masmorra de Filacterius - Página 3 Cerb10

    Cérbero Incendiário I: Whof!

    Era um grande cão negro de três cabeças, que tinham bocarras em chamas parecia furioso e vindo diretamente do inferno. Rosnava alto e feroz.

    Cérbero Incendiário I: Whof! Whof! Roaarrrr!!!

    E então partia na direção da dupla com pisadas graves que ecoavam pelo corredor.

    Elara: Corra Marteu! Corra!

    Mal a mulher terminara a frase, as chamas já partiam da boca da cabeça do meio em direção à dupla.

    Aventura - A Masmorra de Filacterius - Página 3 Encont10
    Aventura - A Masmorra de Filacterius - Página 3 Cyrber10

    Farid e Gimmo

    O azorius e o simic não pareciam se importar com a nova clausura que lhes fora oferecida, a vontade de ajudar um aliado ferido e torturado prevalecia, e ambos não mediam esforços par auxiliar o paladino. Gimmo era um biólogo, não possui mágicas de curas, mas nada pode conter sua boa vontade na tentativa de limpar e estancar os diversos ferimentos do homem com um pedaço de pano, parecia que algum sentimento nascia no coração de um elfo vigeano, seria uma evolução ou um sinal de fraqueza? As palavras mágicas de seu companheiro então vão tomando luz e forma e sendo despejadas no corpo sem vida, ou ao menos assim parecia.

    ...

    Alguns minutos se passavam e nada, o paladino não movera um músculo, contudo parecendo um milagre alguns ferimentos iam sendo levemente curados e cicatrizados, e o homem acordava tossindo.

    Bracken: Cof! Cof!

    Abria os olhos perdido e assustado.

    Bracken: Me ajudem! Me tirem daqui! Socorro!!!

    Parecia transtornado.

    Bracken: Eles são monstros! Eles têm monstros! Demônios de várias cabeças! Uma gosma que engoliu minha espada!

    E gritava olhando para os lados.

    Bracken: Precisamos fugir! Me salvem! Me salvem!

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    Atualização IX - Status dos Personagens:
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    Aventura - A Masmorra de Filacterius - Página 3 Empty Re: Aventura – A Masmorra de Filacterius IX

    Mensagem  Convidado 22/09/14, 02:30 pm

    Depois de feita sua ação para atrapalhar seus perseguidores, Nau Kaa já nadava com a cabeça fora da água até o caminho entre as paredes de pedra onde esperava encontrar algum ponto para descansar. No entanto um movimento abaixo chamou a atenção, um cardume de piranhas vindo até ele.

    Aventura - A Masmorra de Filacterius - Página 3 10707610

    Porque elas não apareceram até agora não dava pra responder. Ele tenta se esquivar girando pro lado, contudo leva uma mordida “leve” levando em conta a situação. Desesperadamente se livra do peso extra do escudo e da atadura ambos com sangue tentando uma distração para então nadar mais velozmente para o rumo que seguia antes.
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    Aventura - A Masmorra de Filacterius - Página 3 Empty Re: Aventura - A Masmorra de Filacterius

    Mensagem  Belian, o Mil Faces 23/09/14, 12:38 am

    Elara cada vez mais impressionava o metamorfo, ela tinha uma mente aguçada e Belian certamente poderia aprender alguns truques de sobrevivência com ela.

    Marteu guarda novamente sua munição mortal.

    ....

    Elara: Faça isso que te asfixio com o próprio pau...

    - Calma ai, só tentava deixar minha presença menos insuportável...mas entendi, não falarei mais que o necessário.

    A dupla apesar de tudo estava se entrosando, dando cobertura uns aos outros para cobrir os perigos do trajeto, com o metamorfo seguindo como uma cópia perfeita de Elara, na tentativa de confundir as mentes inimigas.

    Havia um poço velho, Belian gostaria de olhar dentro mas não teve tempo...no fim do corredor surgiu uma criatura enorme...negra como a noite sem luar e com hálito tão quente quanto um caldeirão Rakdos.

    - MAS QUE POR...

    Elara: Corra Marteu! Corra!

    Belian não pensou duas vezes, deu um salto pra tras na diagonal e com uma pirueta em pleno ar reposicionou-se atrás da parede do corredor que viera.  Dessa forma pode adquirir a distancia e a cobertura suficientes para que a chama não o acertasse. mas pode sentir o calor preenchendo o ambiente.

    Ele finalmente era a caça, não estava pronto sentia algo próximo ao medo ou desespero.

    "Certamente tenho que aprender a palavra de comando pra esse ser"

    As chamas cessam momentaneamente, Marteu saca sua adaga..estava na hora de testar a resistência daquele couro. Observando esguiamente pela esquina o metamorfo avista seu alvo e dispara uma adaga em direção ao corpo do cão.
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    Aventura - A Masmorra de Filacterius - Página 3 Empty Re: Aventura - A Masmorra de Filacterius

    Mensagem  Convidado 24/09/14, 11:51 pm

    O homem havia acordado, embora as probabilidades fossem contra ele. Porém o que mais chamou atenção de Gimmo foram as palavras ditas pelo homem, que mal acordara do coma e já estava eufórico.

    -Tenha calma, você tecnicamente voltou a viver.

    O azorius prosseguiu. Falava da gosma que devorou sua espada. Isso deixou Gimmo Riv preocupado.

    -Gosma devorando sua espada? Isso não é nada bom se for o que eu estiver pensando... Nada bom, nada bom... Pode ser um Lodo devorador, assim como o mofo, este ambiente é perfeito para o crescimento destes seres... Não temos equipamentos para conte-lo.... E nem tive a oportunidade de sequer observar as tais criaturas perigosas que habitam aqui. Precisamos agir rapidamente, senhor Azorius.


    O elfo simic lembra novamente da porta, os trancaram ali. A situação era de grande risco. Mas mesmo assim não deixava de pensar em seu objeto perdido, seu livro dado por seu mentor. O Simic arrisca perguntar ao prisioneiro.

    -Por acaso você viu nossos objetos levados? Viu um livro?!


    Não era momento, Gimmo sabia disso. Obrigando a ignorar o pensamento do livro e seu passado em pró da própria vida, o Elfo invoca um dragonete naquela pequena sala. Gimmo voltou-se a Farid.

    -Senhor Azorius, temos que sair imediatamente daqui, vamos auxilia-lo a se recompor enquanto meus répteis abrem a porta. Lodos são de potencial perigosíssimo! Devoram material orgânico e inorgânico, e o Conluio já foi capaz até mesmo de sintetizar um Lodo capaz de devorar magia.


    O gavial avança com uma investida corporal de sua cauda na porta, como uma marreta. O dragonete faz de forma similar, mas com suas patas traseiras.
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    Aventura - A Masmorra de Filacterius - Página 3 Empty Re: Aventura - A Masmorra de Filacterius

    Mensagem  Convidado 25/09/14, 09:00 pm

    O mago não se sentia bem. A sensação de impotência naquele momento, o cansaço pelo uso da magia e toda a tensão existente no local o faziam suar. Não ter o controle das coisas era algo que lhe deixava extremamente agoniado. Ouvia as palavras do homem desesperado, a todo momento gesticulando pedindo calma e silêncio. Gimmo não era muito bom com as palavras, deixou o clima um pouco mais pesado, mas a razão prevaleceu

    Farid: Seja lá onde estamos, precisamos sair daqui urgentemente. Soldado, acalme-se e venha conosco, vamos sair daqui juntos, tudo bem?


    Sabia que era arriscado liberar o soldado das amarras, mas ainda assim era complicado deixa-lo ali, a moral de Farid não permitiria. Enquanto Gimmo falava e invocava sua criatura, o Azoriis tentava tirar as amarras de seu companheiro para libera-lo, ainda que naquele estado. Em sua cabeça, milhões de pensamentos sobre a situação em que estavam

    Farid: Que a sorte esteja ao nosso lado...

    Sussurrou, apreensivo, virando-se para a porta prestes a cair
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    Mensagem  Mestre 01/10/14, 06:33 pm

    Nau Kaa

    Gruuls, os clãs que aterrorizam as zonas urbanas e que são esquecidos e rechaçados pelos lordes e senhores de Ravnica. Que antítese interessante formam, opressores e oprimidos ao mesmo tempo, vítimas de um sistema político segregante ou vândalos incultos inaptos a se adaptarem aos costumes e normas de seu tempo? Um pouco dos dois provavelmente, a verdade é que nem os gruuls sabem se definir, ou ao menos não se importam com isso. Nau Kaa representa um ícone ideal de sua guilda, forte, resistente e orgulhoso; como um carvalho solitário no cume de uma montanha, a árvore tal como ele é alvo de geadas e ventanias, e enfrenta de peito aberto todos os desafios, perde um galho, algumas folhas mas se mantém com as raízes firmes no solo; todavia, sabendo que quando a tempestade é forte demais, é preciso dobrar o tronco a manter-se combativa. Teria o guerreiro a mesma sabedoria e resiliência do carvalho?

    O cardume vem veloz e mortal aproveitando-se da vantagem do ambiente que lhe era favorável, ferido e cansado, o gruul manobra-se para evitar um ataque letal mas tem o tronco alvejado pelos dentes serrilhados como facas, seu sangue logo tinge novamente a água aumentando a voracidade das piranhas. O fim era certo e iminente, Nau Kaa sabia disso, e talvez em seu íntimo lamentasse a ideia de ter confrontado um número grande de soldados sozinho, mas quem esperaria a deserção de seu companheiro? Gruuls não abandonam batalhas ou companheiros ao léu... ou será que é isso que fazem se escondendo entre entulhos e separando-se em clãs? O escudo e alguns trajes são enfim descartados, abrindo espaço para uma hidrodinâmica mais apropriada, mas braços não seriam páreos para nadadeiras...

    SPLASH!

    O gruul escutaria o jorro de algo pesado colidindo contra a água do lago, em sua fuga não teria tempo para virar-se mas logo outros dois sons seriam ouvidos.

    SPLASH!... SPLASH!

    Após algumas braçadas percebia que não estava mais sendo seguido, e um olhar rápido notaria três corpos boiando e grandes manchas rubras apoderando-se do lago, o farfalhar de bulhas em um dos corpos já demonstraria que as piranhas o tinham encontrado. Nau Kaa até assustava-se vendo o fim que seu corpo teria, mas logo tinha sua atenção captada por um grande ser obscuro na outra margem, era enorme, maior que um humano mas menor que um gigante, não conseguia reconhecê-lo, o mesmo estava no deck de madeira arremessando um elmo e uma espada no lago, perceberia que olhava para ele segundos antes de retomar seu rumo até chegar numa das margens, esbaforido e sem forças tinha alguma dificuldade para abandonar a água, então quando olhou para frente...

    Aventura - A Masmorra de Filacterius - Página 3 Untitl10

    Depois tudo ficou escuro.

    Belian

    Cheiro de fogo e morte. Era assim que o grande cão infernal transpirava, uma mistura acre de cinzas e enxofre que impregnava nas narinas de tal forma que Belian julgava que nunca mais sentiria o cheiro de outra coisa, mas o odor não era nada perto das chamas. A bola de fogo veio rápida, o metamorfo refugiou-se recuando enquanto Elara deu uma cambalhota ficando no chão atrás do poço. O choque da mágica foi forte e seguido de um estrondo, alguns tijolos queimados foram arremessados poço abaixo, a estrutura com certeza não aguentaria muitos golpes.

    Cérbero Incendiário I: Whof! Whof!

    A fera então rosnava sedento de carne.

    Elara: Precisamos mantê-lo afastado!

    Mas enquanto a ladina perdia tempo com palavras o dimir tomava a ação, e de seu esconderijo aproveitava para lançar um projétil contra o cérbero, o animal joga-se para o lado chocando-se contra a parede mas a lâmina trisca pela lateral de seu corpo.

    Cérbero Incendiário I: Roarrrrrr!

    Ele parte então pra frente em movimento rugindo. novamente abre uma das bocarras e lança uma nova bola de fogo, mirando em Elara, que apenas se recolhe como pode atrás da frágil estrutura que lhe servia como escudo, o choque novamente reverbera e desta vez apenas poucos tijolos mantém se no lugar. Na frente de Elara restaram apenas um grande buraco e meia dúzia de tijolos velhos e queimados, a moça estava coberta de cinzas e pela primeira vez Belian pode ter certeza que a mulher sentia medo.

    Elara: Marteu... fuja!!!

    Ela então levantava-se com o resto de coragem que tinha, e então atirava com toda sua força um tijolo contra a cabeça da fera. Um olhar atento para os olhos da ladina revelaria uma tímida e pequena lágrima escorrendo, por um instante parecia frágil como uma dríade selesnya mas resoluta como um soldado boros. Seria verdade que todos sentem quando sua hora chega?

    Rodada 1 - Cérbero Incendiário I vs Belian e Elara:

    Farid e Gimmo

    Existe um labirinto mais profundo e obscuro que a mente humana? Difícil de definir, tanto uma criança ou um soldado treinado podiam ser ambos expostos ao medo, mesmo possuindo idades diferentes e experiências de vida incomparáveis o medo lhes fustigaria a alma da mesma e dolorida maneira. A prova disso era o jovem paladino Samus Bracken, nascido de uma família de classe média alta e com herança entre os azorius, o promissor primogênito de Cristófonus Bracken não passou de um guerreiro na média, não era o melhor espadachim mas também não era o pior. Em termos de coragem contudo até se destacava, não que tivesse vivido o suficiente ou enfrentado até então situações de alto risco, mas liderara um ou dois assaltos em território gruul meses atrás, hoje parecia tão preparado quanto um goblin gatuno apanhado pelos wojek. Qual é o limite do controle? E qual o poder do pânico?

    O azorius implorava, era evidente, seus olhos abertos olhavam com frequência de um lado para o outro, como se esperasse um inimigo surgir de cada fresta entre os tijolos da parede, Gimmo tentava acalmá-lo, com pouca habilidade logo focava-se mais no problema e sua solução do que o medo de Bracken, o simic seguia o raciocínio prático e analítico de sua guilda. Farid por outro lado era mais humano, e o olho no olho com seu companheiro de guilda aliado a ação de desatá-lo parecia surtir efeito, os gritos pararam e agora davam lugar a uma tremedeira e os ainda olhos vacilantes.

    Bracken: Me s-salvem... p-por favor!

    Os gritos agora eram uma súplica, o paladino cruzava seus braços com a mão nos ombros defensivo, pareceu ignorar a pergunta do elfo.

    Bracken: O l-odo... os s-oldados... todos m-monstros! T-todos monstros!

    E balbuciava uma sequência de frases parecidas repetidamente, com certeza não seria útil em combate, pelo contrário, o paladino certamente atrasaria toda ação e movimentação do grupo. Gimmo então convoca uma nova criatura, um dragonete que estende suas asas como pode ao ser conjurado, a sala não tinha o teto alto como no corredor e agora parecia estreita com tantos presentes no mesmo ambiente. A porta então cai ante aos ataques dos répteis, e a visão do corredor não era a esperada, pelo menos não a que deveria; ao invés do corredor apenas via-se uma gosma esverdeada, que cobria todo o vão da porta parecia mover-se ameboidemente.

    Bracken: Aaaaaaahhhhh!

    Aventura - A Masmorra de Filacterius - Página 3 Encont10
    Aventura - A Masmorra de Filacterius - Página 3 Limo_y10

    O paladino então corre e agacha-se no canto da sala, ao passo que o lodo move-se, formando um pseudópode do tamanho de um punho visando golpear o dragonete simic.

    Nau Kaa

    O gruul acordaria aos poucos, abrindo e fechando os olhos com alguma dificuldade, mas sentia-se bem, ao menos muito melhor que alguns minutos atrás... ou seriam horas? Ao acordar perceberia que estava deitado sobre um banco de pedra, ou talvez um altar orzhov, sobre seu peito e ferimentos estavam folhas que exalavam um doce aroma de hortelã, o que teria acontecido? Ao olhar sala não notaria nada demais, a mesma arquitetura e decoração da entrada da masmorra, tão carcomida pelo tempo quanto o resto, sua espada apoiada despretensiosamente na lateral da estrutura. O burburinho de vozes o atrairia para fora, com alguma cautela, mas a cena que veria com certeza não era a esperada: eram quatro jaulas, aparentemente construídas com barras de um metal frio e negro, visivelmente criado por magia; dentro das três mais próximas podia ver uma dezena de mulheres, crianças e idosos, todos de aspecto sujo e maltratado, estando em sua maioria deitados no chão, de onde estava não poderia dizer se estavam mortos, vivos ou algo entre os dois estados.

    Na jaula da sua direita a visão não era melhor, um amontoado de corpos queimados que ainda exalava algumas cinzas, eram cerca de vinte. Os em melhor estado podiam ser reconhecidos como homens de meia-idade, mas a aproximação era difícil tanto pelo calor de uma ou outra chama como pelo odor de carne queimada, algumas armas rudimentares também adornavam a fogueira macabra. Com alguns poucos passos Nau Kaa conseguiria distinguir melhor os sons, eram choros e lamentos, já fracos e sem esperanças, pareciam nem notá-lo... quer dizer, todos exceto um, um pequeno garoto que mantinha suas mãos nas barras, ele olhava fixamente para o gruul, e por fim estendia a mão, nos lábios que não conseguiam mais soltar palavras se lia: nos ajude... e no dorso da mão agora estendida em direção ao guerreiro podia ser vista uma suja tatuagem da árvore flamejante.

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    Mensagem  Belian, o Mil Faces 02/10/14, 12:12 am

    O hálito quente esbarrava ferozmente contra o poço. Que segredos estavam escondidos ali? Outra  baforada, agora só haviam destroços sobre a água. A estrutura do poço havia sido dizimada. Após o fogo vinha o cheiro pútrido da boca de quem já deveria ter feito muitas vitimas.

    Belian olhava aflito para Elara que não havia se escondido tão bem. Apesar de se agarrar a vida, as bolas de fogo acabavam com seu esconderijo a deixando totalmente descoberta.

    Elara: Marteu... fuja!!!

    Os olhos de sua companheira lacrimejavam, estava abandonando a vida...disposta a dar sua ultima centelha para que Belian pudesse salvar-se. O metamorfo sentia algo estranho, não queria que a vida esvaísse daquele corpo. Era diferente de quando estava com Nau, para Belian Elara era sua igual, possuíam estilo de vida similares e ela parecia conhecer muito da dor que o metamorfo já tivera, por mais que sua atitude fosse nobre a nobreza só causa uma coisa...

    "Extinção..." o arrepio subia pela espinha do metamorfo. Mas precisava tentar, se algo desse errado ela ja teria declarado sua propria sentença, mas Belian não poderia simplesmente aceitar.

    Elara arremessa um tijolo na grande besta, e essa poderia ser a distração perfeita. Belian espera que a besta reaja ao arremesso para entao sair do seu esconderijo e ficar frente a frente com a besta (padrão).

    - Γιος ενός πόρνη!!! ROAAAAAAAAAAAAAAAR - Enquanto esbraveja, Marteu saca sua adaga e a arremessa com ódio em direção ao cão gigantesco.

    A adrenalina havia lhe deixado elétrico, seu sistema nervoso dizia "Fuja" mas Belian ficava...seu unico desejo é que a lamina fosse suficiente para poupar a vida de quem havia poupado a sua.
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    Mensagem  Convidado 05/10/14, 06:39 pm

    Esse será o fim, de uma forma que até imaginou, devorado por alguma criatura.
    Cercado por um cardume de piranhas enquanto nada freneticamente por instinto para a margem Nau Kaa lamentava não ter continuado a luta com os soldados, pelo menos teria levado um ou dois com ele ao tombar, ao invés disso bateu em retirada esperado se recuperar e acabou em um perigo maior. Já perdeu um pedaço de carne da barriga e já esperava ter o resto arrancado.

    No entanto, quando avistou a margem ouviu um som vindo detrás e não era o que esperava, esse se repetiu até que Nau arrisca olhar. Corpos, boiando na água e aparentemente atraindo as piranhas. Os soldados?! Não deve ter sido o ato de Nau a jogá-los na água então...
    Quando reparou na margem viu algo inesperado, um vulto humanoide, grande e obscuro demais daquela posição para se discernir o que era jogava coisas na água manchada de vermelho e o encarava dali.
    Ainda receoso e lutando contra a dor e o esgotamento, Nau Kaa beira a margem e se arrasta esbaforido...

    Aventura - A Masmorra de Filacterius - Página 3 2j5dlzo

    Ele olha para cima, vê o mesmo vulto da outra margem, então apaga...

    Aventura - A Masmorra de Filacterius - Página 3 A2vxqq

    Sensação de pesar no corpo que aos poucos vai passando, olhos piscam indicando o despertar e as sensações físicas voltando. Quando acorda totalmente Nau Kaa senta repentinamente tomado pela sensação de alerta como se ainda estivesse em perigo na água, esperando ver alguma ameaça.
    O quê vê é bem diferente de onde estava, saíra da área aberta para uma sala fechada e antiga, mas o que aconteceu?
    Lembrou-se da figura no rio então notou as ervas espalhadas no corpo, conhecia aquele tipo de tratamento feito para curar graves feridas, sua mãe costuma usar algo assim. Suas feridas não fecharam de todo mas já pareciam a meio caminho de curadas. Alguém o salvou?

    Depois de ver que estava sozinho na sala e pegar sua espada levantou-se atento... e ressabiado. Não gostava daquilo, um estranho o ajuda sem se mostrar deixando muitas perguntas no ar e Nau Kaa preferia situações simples que conhece. Não acreditava em milagres dados de graça. Algo não estava certo.
    Notou que a solidão não se estendia até o cômodo seguinte, ao investigar cautelosamente vê o que parece um calabouço com até quatro celas e os burburinhos eram de lamentos que vinham de dentro delas.

    Pessoas em estado moribundo se encontravam dentro delas, muitos já mortos provavelmente, e olhando à direita via corpos carbonizados na quarta cela com poucos reconhecíveis como homens. O quê chocou o Gruul foi notar que, quando um menino na cela o viu e se esforçou pra dizer algo e estender à mão, Nau Kaa viu nela uma tatuagem do Clã.

    Gruuls, que deviam viver aqui antes desta invasão foram aprisionados, torturados e sabe-se lá o que mais. Isso lhe inflamou o sangue a ponto de querer dobrar as barras com as mãos. Uma tentativa inútil, elas eram muitos reforçadas. A frustração batia no peito pois não tem conseguido muita coisa até agora. Só um senso de compromisso e vingança o empurrava para frente.
    Mas o quê fazer? Onde estariam a chave e quem a guarda? E mesmo que os soltassem no estado em que se encontram seriam mais um fardo que ajuda pois ainda deveriam haver inimigos pela frente.
    Olhou nos olhos do menino e depois no amontoado de maltrapilhos.

    - Alguém consegue falar? Sabem aonde foram quem os prenderam aqui?
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    Aventura - A Masmorra de Filacterius - Página 3 Empty Re: Aventura - A Masmorra de Filacterius

    Mensagem  Convidado 09/10/14, 11:51 pm

    Aquele homem estava com o psicológico seriamente abalado, tornando Gimmo confuso em entender as palavras do humano.

    Bracken: O l-odo... os s-oldados... todos m-monstros! T-todos monstros!


    Gimmo virou-se pro homem, agora encurralado, enquanto as criaturas do biomante colocavam porta abaixo.

    -Lodo? Todos viraram monstros? O que está querendo dizer com "todos monstros"?


    *A resposta do elfo não foi dita, talvez pela atenção que se prosseguia. A porta caiu ao chão, e um gigante protozoário verde aguardava do outro lado. Gimmo arregalou os olhos brilhantes e azuis, e nenhuma palavra mais disse. O Simic tinha quase certeza do que se tratava, e não gostava nem um pouco disso.

    *Uma única ação seguia do elfo. Com seus olhos brilhantes fixados nas mentes de suas invocações, Gimmo tentava mover suas criaturas como peças em um tabuleiro. Ambas eram presas do Lodo, e eram preciosas demais para seu dono.

    *O dragonete tenta escapar do flagelo do Lodo com ajuda de suas asas, batendo-as para frente e assim se jogando para trás; o gavial moveu-se para a direita, na direção do dragonete, sendo golpeado pelo flagelo do protozoário ao invés da invocação maior.

    Isso foi um péssimo movimento, desconcentrando a mente tensa de Gimmo. Mesmo com a resistência de seu gavial aos ácidos do lodo, estava para ser sucumbida e digerida. A infelicidade com este conhecimento fez com que o elfo não notasse o dragonete caindo de costas próximo do biomante.

    Aventura - A Masmorra de Filacterius - Página 3 2nsvu69

    *Gimmo se desequilibra e também cai ao chão. Seus olhos frios fitavam o Lodo, o elfo sabia que não havia recurso algum contra a criatura.

    -Senhor Azorius, não permita que o Lodo adentre a sala!


    *Gimmo não havia recursos algum, não restava outra saída. O elfo segura em seu cajado, este também caído ao chão, para invocar um novo gavial.
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    Mensagem  Convidado 10/10/14, 07:22 pm

    A situação estava se tornando desesperadora, por mais que Farid tentasse falar com seu companheiro de guilda amedrontado, ele demonstrava apenas o medo e mais nada. Suas palavras tocavam na mente do mago, que preocupava-se com as coisas que teira de encontrar mais a frente. A porta finalmente desabou e atrás dela surgiu uma criatura plasmática, gosmenta (+Azul, ação defensiva)

    Farid: SIMIC, CUIDADO!

    Suas palavras mal deveriam ter sido ouvidas, o Azorius estava mais atrás e pode ver toda movimentação das criaturas invocadas por Gimmo, tal como a fuga do soldado para um canto da sala. Sua cabeça doía, tal como seu ferimento de antes, mas ele precisava prosseguir. E rápido. Viu a aproximação da criatura terrível e, tal como o desequilíbrio do dragonete naquela sala apertada, indo ao chão. Era sua chance.

    Farid: AFASTE-SE DA CRIATURA E INDEPENDENTE DO QUE ACONTEÇA, NÃO SE LEVANTE!

    Assim que o dragonete - em queda - atingisse o chão, Farid moveria seus braços com certa brutalidade à frente, disparando uma brisa cortante (- Azul ) em direção ao lodo, sobre seus aliados que estavam caídos no chão. Diferente de antes, ele conseguia sentir uma espécie de vulnerabilidade mágica da criatura [?], não sabendo exatamente o que, mas o pior de tudo era sua fonte de magias. Estava quase esgotado, fadigado
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    Aventura - A Masmorra de Filacterius - Página 3 Empty Atualização XI

    Mensagem  Mestre 10/06/15, 08:23 pm

    Belian

    O coração do metamorfo pulsava rápido, parecia que estava há meses naquela batalha sem fim e nada da fera ceder, pelo contrário até, o cérbero parecia mais feroz e maior a cada ataque e não cairia facilmente. O tijolo de Elara é então lançado, numa interessante e curiosa reviravolta do destino, há pouco tempo a moça quase degolara Belian, e agora chamava atenção do cão para si.

    Cérbero Incendiário I: Whoooof!

    O projétil acerta seu alvo, que ensandecido rosna alto e vira as três cabeças na direção de Elara, com olhos em fogo e sangue, e avança com as bocarras abertas.

    Elara: Venha!!!

    Era um desafio perdido, pelo menos seria se mais uma vez o óbvio acontecesse. Entretanto, o dimir, contrariando sua natureza furtiva e egoísta, abandona seu refúgio seguro e peita o animal, assumindo um papel de herói, salvador, e ele ruge, ruge muito mais alto que seu tamanho ou sua atual forma feminina suportasse. O cérbero empertiga-se, num sentimento de surpresa e gosto pelo desafio lançado pelo diminuto ser ante a si, e então salta visando engolir tanto a lâmina que vinha em sua direção como Belian.

    Aventura - A Masmorra de Filacterius - Página 3 154c0g7

    Cérbero Incendiário I: Roarrrrrr!

    O choque então acontece, sendo o metamorfo soterrado pelo impacto da grande massa de músculos e pelos contra si.

    Nau Kaa

    Dizem que poucas coisas são capazes de tocar um coração rude, com certeza uma destas coisas é uma criança. Não que precisasse na atual situação do gruul, que por si só era desoladora, ele testemunhava um genocídio, e o pior, de sua guilda. A mente de Nau Kaa contorcia-se em giros, num caos de estupefação e ódio, ao mesmo tempo que tentava se manter analítica para encontrar uma solução ao problema, solução que não aparecia, tinha diante de si um jovem garoto torturado e um punhado de incapazes cativos, buscou então a solução da palavra.

    Alguns burburinhos eram ouvidos, mas não passavam de sussurros, olhares assustados e ombros se chocando.

    O garoto continuava com as mãos para fora apoiadas na grade, de olhos fixos em Nau Kaa.

    ...

    Segundos que passavam como meses.

    ...

    O movimentar dos gruuls no espaço reduzido da cela agora tomava forma, estavam se organizando para abrir espaço; andava com dificuldade um senhor, lento, apoiando-se nas mãos de seus iguais. Ao aproximar-se o guerreiro notaria que tratava-se de um homem corroído pelo tempo, com certeza perto dos dois séculos ou mais, de pele maltratada, seca, gasta, manchada e cheia de cicatrizes.

    Aventura - A Masmorra de Filacterius - Página 3 Wgxqow

    Couro de Vorme: Eu consigo bravo guerreiro...

    A voz era rouca e grave, mas em baixo tom, lenta. O idoso cego então procurava seu interlocutor em vão, desviando seu olhar vazio para a lateral de Nau Kaa.

    Couro de Vorme: Aproxime-se por favor... Embora o espirito seja jovem o corpo já não é mais...

    Ele então exibia um sorriso triste e contido, e novamente vagava o olhar pelo ambiente.

    Couro de Vorme: Sinto sua alma inquieta e flamejante... mas não o conheço... Me chamam de Couro de Vorme... e meu real nome perdeu-se com o tempo... e você quem sois?

    O senhor então estende suas mãos entre as barras, em concha, uma por cima da outra com alguma distância e faz gestos para que Nau Kaa coloque sua mão ali.

    Farid e Gimmo

    A adrenalina por sua vez tomava conta da ala sul da Masmorra de Filacterius, dois magos, um cavaleiro e algumas criaturas disputavam pela vida e espaço dentro de um dos antigos quartos de luxo da mansão. A porta era totalmente coberta pelo lodo invasor, que de início tentara abater prontamente a maior das presas, mas fora frustrado pelo sacrifício de outra vida.

    Bracken: Aaaaaaahhhhh! Aahhhhh!

    Os gritos do cavaleiro traumatizado e em pânico não ajudavam em nada, Gimmo jazia caído ao chão junto de seu dragonete, cabia ao azorius defendê-los e o mesmo não fez por menos, puxando a responsabilidade e momentaneamente a liderança para si, tratou de disparar uma potente rajada de vento cortante na direção da gosma. O limo então recuou brevemente à sua posição na soleira, e como por mágica se reorganizou para criar um óstio em seu meio, por onde a mágica atravessou, não sem arrancar uma parte da criatura em seu caminho. O lodo se contorcera com a dor.

    Bracken: Está voltando! Está voltando! Aahhhhh!

    O limo então avançava novamente com seus pseudópodes, desta vez no seu alvo mais próximo: o pequeno gavial à sua frente.

    Rodada 1 - Limo Ácido I vs Farid e Gimmo:

    Belian

    A consciência de Belian ia sendo recobrada aos poucos, estava zonzo e confuso.

    Elara: Acorde Marteu, vamos lá homem!

    Escutava a voz de Elara, baixa mas firme e próxima de si, ao ir acordando perceberia que a mulher o puxava pelas axilas arrastando seu corpo no chão, num terreno tortuoso, não estava sendo uma viagem agradável.

    Elara: Merda... Acorde! O que vamos fazer? Nossa briga com o cachorro chamou muita atenção lá em cima, e olhe ali!

    Alguns metros a frente, um soldado guardava uma passagem entre as pedras, estava de costas pra dupla, e aparentemente distraído. Os ferimentos da dupla não ajudavam e nem a sorte pelo visto.

    Rodada 2 - Cérbero Incendiário I vs Belian e Elara:

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    Aventura - A Masmorra de Filacterius - Página 3 Empty Re: Aventura - A Masmorra de Filacterius

    Mensagem  Convidado 12/06/15, 09:25 am

    A primeira pergunta de Nau é respondida por um velho negro. Esse já deve ter visto muitas luas para o padrão dos Gruul, e seu estado parecia pior devido a estadia na prisão. Seu olhar vago e suas pupilas revelavam sua cegueira.

    Ao ouvir o pedido do velho e suas mãos estendidas Nau observa e então coloca sua mão esquerda sobre as mãos dele.

    - Sou Nau Kaa, enviado como batedor para este lugar, embora não esteja me saindo bem. Os clãs estão se reunindo para atacar.
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    Aventura - A Masmorra de Filacterius - Página 3 Empty Re: Aventura - A Masmorra de Filacterius

    Mensagem  Convidado 25/06/15, 10:23 am

    *O Lodo recuara. O ferimento foi alto mas não suficiente para destruí-la. Seu instinto de sobrevivência sobrepujara os cálculos de Gimmo. Perder uma cria para um plano meio resolvido foi frustrante.

    -Então o tamanho não impede sua flexibilidade... Mesmo se alimentando, não se despreocupa com o ambiente ao seu redor. Uma inteligência razoavelmente maior da que estipulei...

    *O tempo era curto e as preocupações latentes em sua cabeça. os gritos do homem desesperado era como um risco estridente na mente do Simic. Com o recuar do predador, o dragonete se levanta, mas de forma atrapalhada e desconfortável, era um ambiente pequeno para seu porte considerável. O mais prejudicado foi Gimmo,  as asas de sua invocação o esbarravam a todo instante, o elfo não conseguia se levantar...

    -Senhor Azorius - disse Gimmo - precisaremos de outro acerto seu como o do anterior. Acho que tenho um plano, por favor, espere meu sinal para atacar...

    -O simic sabia que isso não seria fácil, outra falha resultaria em mais percas para o grupo... Mas desta vez o biomante considera mais a inteligência do algoz. O elfo considerou a distância da criatura demasiada para o ataque de Farid, então aguardou o movimento da mesma.

    *Como esperado, a lodo voltou a atacar. o gavial remanescente estava a frente de todos, pronto para ser o primeiro bote. Gimmo acena para que Farid ainda aguardasse.

    -Espere...

    *Controlando suas invocações como peças de um tabuleiro, o dragonete estava preparado como Gimmo desejava. O mesmo se aproveitou de seu tamanho para esticar-se até o gavial, sem sair do lugar. Então o dragonete segurou a cauda do gavial com a própria mandíbula e aguardou o comando de seu mestre Simic. O lodo estava próximo novamente, mas Gimmo ainda não dava sinal ao Azorius.

    -Espere...

    *O bote. no Momento em que o lodo projetava-se para frente para capturar o gavial, o Dragonente o puxou para trás pela cauda, para tentar salvar a invocação menor.

    Aventura - A Masmorra de Filacterius - Página 3 219yp6u

    -Agora!

    *Então finalmente Gimmo acena para que Farid atacasse.
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    Mensagem  Belian, o Mil Faces 26/06/15, 12:05 am

    O ódio, a faca, o urro, o peso, a dor. Escuridão.

    Com os ouvidos zunindo e a visão meio turva, Belian reconhece Elara lhe arrastando de baixo do grande animal que jazia,agora, sem vida.

    - Você vive... - o metamorfo esboça um sorriso no canto da boca

    A consciência de Belian vai voltando aos poucos


    Elara: Merda... Acorde! O que vamos fazer? Nossa briga com o cachorro chamou muita atenção lá em cima, e olhe ali!

    - É verdade causamos muitos estragos por aqui - sussurrava Mutare

    "É inacreditável que aquele soldado não tenha nos visto"

    - Elara, acho que não suporto mais combates por hoje, devemos evita-los. Temos duas opções: irmos pelo caminho de onde saiu a besta ou adentrarmos sorrateiramente o corredor a frente. Eu creio que a primeira opção será por onde mais guardas virão, por ser dali a fonte dos barulhos.  Mas você conhece mais essas terras, o que sugere? - os sussurros continuavam.


    Belian aguarda a resposta de sua parceira enquanto observa se é possível recuperar algum recurso de batalha.
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    Mensagem  Mestre 29/06/15, 07:36 pm

    A mulher arfava tanto por seus ferimentos quanto por ter carregado o dimir.

    Elara: Ufa... ufa... realmente Marteu, precisamos nos recuperar... a não ser que você tenha uma mira excelente e derrube aquele desgraçado num tiro só...

    Ela apoiava as mãos na cintura para se recompor, e então olhava ao redor com curiosidade.

    Elara: Na verdade, você ficou mais descordado do que eu supunha...

    Mais uma suspirada.

    Elara: Eu puxei a gente pelo poço... a gente caiu lá de cima, não é por menos que tu deve sentir uma ou outra costela doendo mais. Além do mais, apesar de eu viver aqui, não costumo pular em poços, não faço ideia de onde estes corredores levam...
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    Mensagem  Belian, o Mil Faces 29/06/15, 08:38 pm

    - Pelo...pelo poço? -  voltava a sussurrar Mutare ainda confuso


    As memórias voltam a tona, o corredor que agora existe antes era uma parede. Também não existia o espaço onde o guarda se encontra.


    -A queda...a pancada...foi pior do que imaginei. Bom deve ter percebido que com minha situação atual a chance de derrubar este soldado em um golpe são bem baixas. Vamos seguir pelo caminho á frente, evitaremos o soldado.

    Belian começa caminhar sorrateiramente, próximo as paredes e tentando ouvir qualquer barulho que denunciasse um inimigo no caminho em que seguiriam.
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    Aventura - A Masmorra de Filacterius - Página 3 Empty Re: Aventura - A Masmorra de Filacterius

    Mensagem  Convidado 09/07/15, 08:30 am

    Pensamento: Mas que diabos...

    A rajada por um momento pareceu ter sido inútil, aquela gosma verde aparentemente tinha total controle sobre seu corpo e por um instante pareceu dividir-se para não ser atingido pela mágica lançada. Farid até se enganou, acreditando ter mesmo acontecido aquilo, mas logo depois notou que parte da gosma pareceu ter sido cortada pela brisa. O homem, que algum dia deve ter sido mais corajoso, continuava a gritaria de medo mais ao canto da sala, que estava ficando cheia demais

    Farid: E você acha mesmo que será o suficiente? Não estou tendo muitas opções aqui...

    Bom, ele era o cientista daquela sala, devia entender mais de vidas como aquela que qualquer outro, então o Azorius simplesmente concentrou-se em fazer o que havia sido dito no momento exato, afinal poderia ser sua última chance ali. curvou-se levemente para baixo, (Concentração de Mana + Azul ), tentando fazer com que a energia necessária fluísse em seu corpo

    Pensamento: Só tenho essa chance... Preciso acertar...

    A mana já fluía de seus olhos quando notou e conseguiu entender as intenções do Simic, viu o momento em que a invocação segurou a outra pelo rabo. O momento estava muito próximo, os músculos das pernas e braços de Farid contraíram em uma fração de segundo e no exato momento em que o Simic deu o sinal, seu braço direito moveu-se com força à sua frente, como quem lança (Brisa Cortante -Azul ) uma pedra com força sobre um lago

    Farid: YAAAAAAAH!!!

    Agora restava esperar - e torcer - para que o plano do Simic funcionasse e, acima de tudo, ele estivesse certo

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