Farid: Ele é vivo! Ele tem uma vida ruim, ele não nasceu com os privilégios iguais aos seus, ele não tem sorte como os Azorius ou Orzhovs, ele não tem uma vida invejável, ele não é financeiramente exemplar, mas ele é vivo! - Farid sussurrava em um tom bem agressivo, então continuou - Ele não tem nada, absolutamente nada na vida, mas a cada novo dia ele tenta fazer melhor que antes, pois ele VIVE! -Seu indicador então voltou-se em direção a Orzhov - Já você só se preocupa com finanças, com sua vida de luxo, não se importa com os outros. Eu tenho pena e tristeza de vocês, não conseguem simplesmente sentir algo, vocês deixaram a humanidade tão especial que temos de lado!
Ele voltou a sua posição de antes, aparentemente mais calmo após o desabafo, então procurou e achou algo numa pilha de coisas que estavam debaixo do balcão: Um pequeno chaveiro com a imagem figurativa de um coração de pelúcia, estava em perfeito estado
Farid: Este aqui é para você, talvez faça você saber o que é ter um...
Então colocou o chaveiro sobre o balcão, olhando nos olhos da Orzhov, mas algo parecia estar ocorrendo próximo dali
Farid não conseguia identificar exatamente o que era aquilo, torceu a sobrancelha, deu uma última olhada para a Orzhov - como um até logo - e saiu dali correndo, mas diferente de algumas pessoas que corriam para longe de onde o barulho havia surgido, ele estava indo em direção a ele. Não demorou nem mesmo 20 segundos e Farid havia chego. Um dragão. Havia fogo ao redor dele, provavelmente de alguma tocha que caiu durante sua chegada ali ou de alguma baforada do ser. Olhou para os lados rapidamente e não viu ninguém fazendo nada, mas algo precisava ser feito
Farid: AFASTEM-SE! SAIAM DE PERTO DELE!!!
Gritou, estendendo sua mão esquerda no ar a sua frente. Seus olhos brilhavam em um azul incandescente enquanto um terceiro semelhante a uma tatuagem surgia em sua testa e bem próximo de suas mãos algumas runas pareciam surgir e se movimentar com o mover de dedos do azorius. Ninguém sabia ao certo do que se tratava, apenas poderiam ver uma espécie de barreira azulada - bem fraca - começar a surgir e crescer lentamente sobre a cabeça do dragão, como um escudo esférico. Ele estava concentrado ao extremo